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Mil dias de Bolsonaro: o que comemorar?

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Na última segunda-feira (25), o próprio Governo Federal lembrou a população dos mil dias de Jair Bolsonaro à frente da Presidência da República. A Casa Civil divulgou dados que, na opinião do Palácio do Planalto, ‘melhoraram’ o Brasil. São citados a preservação de mais de 20 milhões de postos de trabalho, destinação de R$ 61 bilhões para micro e pequenas empresas e o auxílio emergencial, que atingiu quase 68 milhões de brasileiros na primeira fase.

O Brasil investiu o equivalente a 8,8% do PIB do combate ao coronavírus e suas consequências econômicas e sociais. Atualmente, mais de 52 milhões da população adulta recebeu as duas doses ou a dose única da vacina. Ao todo, o Ministério da Saúde entregou quase 300 milhões de doses e mais de 20 milhões de brasileiros se curaram da Covid. 

Este é um lado da moeda. No outro, existe a estampa de um Brasil conturbado e cheios de problemas. O governo demorou a reagir e a buscar soluções para a crise, deixando para o Congresso e para os governadores e prefeitos a árdua tarefa de liderar o combate ao vírus. Foi assim com o auxílio emergencial, foi assim com a vacinação, foi assim com o incentivo ao uso de máscaras e isolamento nos momentos mais cruciais da crise. O Brasil ficou para trás no combate à Covid-19, e também na recuperação pós-pandemia. 

A queda de 36% no investimento público federal, previsto para 2022 no orçamento enviado ao Congresso nos 1.000 dias de governo, sinalizam a impotência do governo diante da crise. As previsões do mercado para este e para o próximo ano se deterioraram rapidamente nos últimos meses, revelando a falta de credibilidade do mercado com a recuperação do País.

O retorno ao trabalho e a volta da atividade econômica carregam as marcas da crise. A inflação cresceu 156% de janeiro de 2019 a agosto de 2021. O desemprego cresceu 18% do início do governo até o último mês de junho, o número de desempregados subiu 14%. Ao mesmo tempo, o número de trabalhadores com certeira assinada caiu 9%, enquanto os autônomos sem CNPJ cresceram 4%. O Brasil tem cada vez mais trabalhadores no informais, sem direitos, e cada vez menos trabalhadores protegidos pela legislação trabalhista. 

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