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Imagem ilustrativa da imagem Números da depressão

Culpar a pandemia pela perda de milhares de empregos parece muito cômodo para um governo especializado em gerar crises. O ‘país do desemprego’ é reflexo de um Brasil desgovernado, com intensa crise política e com um punhado (e históricos) problemas sociais nunca resolvidos. Faltam oportunidades e sobram violência, escândalos, pobreza e desesperança.

Dados divulgados nesta quarta-feira (27) mostram que a queda no número de contratações contribuiu de forma expressiva para o saldo negativo de empregos formais nos primeiros quatro meses do ano. Em abril do ano passado, o Caged teve saldo de +129.601 postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 1.374.628 admissões e 1.245.071 demissões. No mesmo mês de 2020, as contratações ficaram em 598.596 e número de desligamentos chegou a 1.459.099, gerando um resultado de -860.503 empregos. Ou seja, enquanto as demissões tiveram um incremento de 17,2%, as admissões caíram 56,5% na comparação abril de 2019 com o mesmo mês deste ano. 

Desde 1º de abril, data da edição pelo governo federal da Medida Provisória 936/2020, que criou o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, foram preservados mais de 8,1 milhões de empregos no país. O programa prevê que os trabalhadores que tiverem jornada reduzida ou contrato suspenso e ainda auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes com contrato de trabalho formalizado receberão o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm).

O governo de Jair Bolsonaro precisa ter atitudes positivas. Está na hora de falar menos, ficar menos tempo nas redes sociais e de trabalhar mais. Está na hora também de melhorar a qualidade de seus integrantes do time ministerial. 

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