Nova era na Vila Velha

Nesta quarta-feira, um importante passo para o turismo regional será dado em Ponta Grossa. É a assinatura do contrato de cessão do Parque Estadual Vila Velha, para a empresa Eco Parques do Brasil, que tem amplo know how no setor – afinal, é ela a responsável pela concessão das Cataratas do Iguaçu, o segundo ponto turístico mais visitado do Brasil, atrás apenas do Cristo Redentor. Para a assinatura, estará presente o governador do Estado, Ratinho Junior; o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística Sandro Alex; o diretor executivo da Eco Parques, Carlos Eduardo de Mello Guimarães; o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel; entre outros convidados. A concessão será comandada por uma subsidiária do grupo que foi criada, a Eco Vila Velha. 

Com a concessão, espera-se um ganho imenso no número de visitantes. Em entrevista ao Jornal da Manhã nesta segunda-feira, o secretário municipal de Turismo, Edgar Hampf, afirmou que no plano de viabilidade econômica da concessão está previsto um aumento de pelo menos três vezes no número de visitantes dentro de três anos – se em 2018 foram 65 mil visitantes, esse número, portanto, pode chegar a 200 mil em 2022 ou 2023. Isso impulsionaria o fluxo turístico na cidade de Ponta Grossa, trazendo reflexos para todos os setores, como hotelaria, comércio, restaurantes, entre outros, trazendo a possibilidade da criação de mais vagas de emprego.

Por outro lado, se há os benefícios com o aumento do fluxo, há de se observar outras questões. Uma delas é a ambiental. Hoje o parque é administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), e leva em conta os cuidados para a preservação da natureza, da flora e fauna. Há, inclusive, a polêmica sobre o elevador em uma furna – sua reativação poderia impactar no microambiente. 

Entre benefícios e deficits é sempre importante encontrar o equilíbrio.