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Plantio da 2ª safra está no fim com altas perspectivas

Volume previsto no Paraná é de 15,9 milhões de toneladas. Primeira safra rendeu 2,8 milhões de toneladas

Plantio está quase concluído em todas as regiões paranaenses
Plantio está quase concluído em todas as regiões paranaenses -

Volume previsto no Paraná é de 15,9 milhões de toneladas. Primeira safra rendeu 2,8 milhões de toneladas

O  plantio do milho de segunda safra no Paraná está praticamente encerrado. Os produtores já semearam 99% da área de 2,7 milhões de hectares prevista para o ciclo 2021/2022. Esse índice está em conformidade com o período ideal de implantação da cultura e representa um avanço com relação à segunda safra do ano anterior, quando o plantio foi prejudicado pelo atraso no ciclo da soja, ocasionando perdas significativas. Esse é um dos temas do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 1º a 7 de abril, documento, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Para este ano, a expectativa do setor é de uma safra de milho com produtividade dentro da média histórica, pois o Paraná vem de duas safras consecutivas de perdas (2ª safra de 2021 e 1ª safra de 2022), o que causa impacto não só para os agricultores, mas na produção de carnes, já que o grão é fundamental para o fornecimento de ração animal. O volume previsto é de 15,9 milhões de toneladas.

Com relação à primeira safra, a área está praticamente toda colhida, chegando a quase 90% do total nesta semana. A expectativa é que o encerramento da colheita aconteça assim que as condições climáticas permitam. No caso da safra de soja e do feijão, as chuvas das últimas semanas reduziram o ritmo da colheita de soja no Estado. A expectativa é de que os trabalhos sejam finalizados nas próximas semanas. Dos 5,65 milhões de hectares semeados nesta safra, aproximadamente 4,95 milhões foram colhidos, cerca de 88% do total.

Na última semana os produtores de feijão receberam, em média, R$ 325,00 pela saca de 60 kg de feijão-cores, aumento de 3% frente ao período anterior, e R$ 272,00 pela saca de 60 kg de feijão-preto, redução de 2,5% em relação à semana anterior. Para o momento, esses preços são considerados satisfatórios, uma vez que o custo de produção é de R$ 200,00 a saca de 60 kg.

Sobre a pecuária de corte, o boletim informa que a recente valorização do Real ainda não se refletiu no preço da arroba. Quanto à pecuária de leite, o preço do leite longa vida no varejo fechou o mês de março a R$ 4,00. Esse valor representa uma alta de mais de 14% em relação ao mês anterior, e de quase 20% em relação a março de 2021.

Produção na região de Ponta Grossa deverá quase dobrar

A produção de milho de segunda safa na regional de Ponta Grossa do Deral, que abrange 19 municípios, deverá quase dobrar neste ano de 2022. O último levantamento divulgado, com base em dados coletados na última semana do mês de março, apontam que 208,9 mil toneladas deverão ser produzidas na região. Esse valor é 88,7% maior que o total colhido na segunda safra de 2021, que atingiu 110,7 mil toneladas. Isso é fruto não apenas do aumento na área plantada, de 30,05 mil hectares para 32,15 mil hectares, mas principalmente do rendimento médio esperado para o cultivo, que é de 6,5 mil quilos por hectare – no ano passado, esse rendimento médio foi na casa de 3,65 mil quilos por hectare. Esse rendimento esperado está acima da média estadual, estimada em 5,9 mil quilos por hectare.

Com informações da AEN

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