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Ações são traçadas para a retomada econômica de PG

Priscilla Jaronski detalhou, em live no Portal aRede, o plano de retomada, desenvolvido em parceria entre cinco entidades
Priscilla Jaronski detalhou, em live no Portal aRede, o plano de retomada, desenvolvido em parceria entre cinco entidades -

Rodada de negócios, qualificação a empresários e aproximação com universidades estão entre as medidas. Plano será entregue aos candidatos a prefeito


Através do Plano Municipal de Retomada Econômica, desenvolvido em Ponta Grossa, inúmeras ações são traçadas para que as empresas superem, da melhor forma, a crise causada pelo novo coronavírus. São medidas previstas tanto de forma imediata e a curto prazo, quanto ações para médio e longo prazo, que inclusive deverão ser propostas para os candidatos a prefeito, para que as ações sejam incorporadas em seus planos de governo. O estudo foi desenvolvido através de uma participação conjunta do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG), da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Sebrae e da Prefeitura Municipal. 

Em entrevista ao vivo ao Portal aRede na tarde desta quinta-feira, a vice-presidente do CDEPG, Priscilla Garbelini Jaronski, detalhou algumas ações que serão tomadas. Segundo ela, a pesquisa foi essencial para que as entidades pudessem traçar o caminho pra desenvolver essa política pública de retomada de forma mais expressiva. De acordo com ela, alguns setores que imaginava-se que tinham sido impactados, não foram tão impactados. “Então percebemos que não era o momento de trabalhar com alguns setores. E que trabalhando com outro setor, não diretamente com o mais atingido, esse outro setor alavancaria ainda mais aquele que foi atingido. E percebemos que tudo trabalha em rede: Se a indústria está numa normalidade, e na ponta tem um problema de comercialização ou prestação de serviço, mais tarde a indústria vai sentir essa dor, porque vai estar produzindo mas não tem como escoar o produto”, afirma.

Já em um primeiro momento, Priscila revelou a realização de rodadas de negócios, ainda nesse ano, para que os consumidores e fornecedores se conheçam dentro da cidade. Isso com o propósito de fomentar os negócios de forma local, para que as riquezas circulem e não saiam da cidade. Por outro lado, a pesquisa levantou alguns pontos, de carências das empresas consumidoras. “Isso ocorre ou porque não existem produtos, ou porque existem mas não em uma qualidade exigida, que se volta mais para a prestação de serviço. Então é nesse sentido que também precisamos melhorar a qualificação, e para isso já estamos entrando em contato com o Sistema S”, informa. 

Outra medida levantada são as necessidades de empresas que podem ser atendidas pelas universidades e faculdades. “Temos, de um lado, indústrias precisando de algo, e de outro, pesquisadores com outros direcionamentos. O que queremos é essa aproximação com a academia, para que pesquisas, com inovações, processos produtivos, sejam demandados pela nossa realidade do mercado aqui. E, para isso, fazer hackathons, aproximações por reunião mesmo”. Para encerrar, a meta é entregar o material aos candidatos a prefeito. “Vai ser entregue para que eles possam abraçar esse plano em seus planos de governo. Porque esse trabalho está só começando; fizemos a parte teórica, e agora a prática vai exigir o comprometimento das entidades, para que coloquem em prática todas essas políticas públicas. Agora começa o trabalho”, conclui.

Levantamento foi realizado junto a 502 estabelecimentos

A proposta foi criada com base em um levantamento realizado junto a 502 estabelecimentos locais, por meio de um questionário online. Dentre os participantes, 11% correspondem à indústria, 27% ao setor de serviço, 46% ao comércio e 6% à construção civil. O questionário analisou seis variáveis: Atividades Produtivas e Encadeamentos; Expansão de Exportações; Atração de Investimentos; Inovação; Qualificação Profissional; e Relação de Trabalho. O resultado de cada variável foi analisado por professores da UEPG, onde cada um ficou responsável por um tema. Com base nos dados coletados e em discussões com representantes das Câmaras Técnicas do CDEPG e com as entidades integrantes do conselho, foram as criadas diretrizes para a retomada econômica de Ponta Grossa no pós-pandemia. O relatório pode ser acessado no site https://cdepg.org.br/versão-final-pmre/.

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