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Imagem ilustrativa da imagem Tolerância Zero

Por Marcos Lins Condolo

É com muita satisfação que fomos surpreendidos, na última semana, com a deflagração da Operação Tolerância Zero, desencadeada pelos órgãos que integram o Sistema Único de Segurança Pública atuantes em nosso município.

Voltada essencialmente à repressão ao tráfico de drogas, na região central da cidade, a polícia desferiu um expressivo golpe na atuação de grupos criminosos que realizavam a traficância no quadrilátero histórico e imediações da Estação Saudade.

Sabidamente, estes locais públicos passaram a ser utilizados como pontos de distribuição e consumo de entorpecentes, quase que notabilizados por serem territórios livres de repressão policial, onde criminosos e usuários transitavam livremente, sob o olhar condescendente e permissivo das autoridades constituídas.

E pior, diante da ausência de permanente e sistemática repressão à criminalidade, aquela região central da cidade possuía elevados índices de ocorrências policiais, relacionados principalmente à prática de crimes contra o patrimônio, gerando a abominável sensação de insegurança, abandono do poder público e, principalmente, diminuição do atributo de cidadania, na medida que se limitava o direito de ir e vir do cidadão.

Chama-se a atenção à denominação da Operação Tolerância Zero, o que nos remete à experiência da cidade de Nova York, na longínqua década de 1990, em que se obteve a redução da criminalidade em 30%, no período de dois anos, através do desencadeamento de medidas voltadas ao levantamento de informações (inteligência policial) e o compromisso com a eficácia das ações policiais.

Percebe-se que no caso princesino, seguiu-se a orientação novaiorquina, em que foram realizados estudos, levantamentos e análises dos diversos pontos críticos abordados, o que levou, inclusive, à prisão do líder da rede criminosa.

Frise-se, um projeto de segurança relacionado à “tolerância zero”, deve fundamentalmente voltar-se à recuperação de locais degradados e em estado de abandono, que necessitam não só da atuação permanente e vigilante da polícia, mas da participação de todo o tecido social.

Marcos Lins Condolo, colaborador JM

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