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O perigo de estar em constante aceleração mental e estado de alerta

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Por Soraya Rodrigues de Aragão

É indiscutível que de uma maneira ou de outra, vivemos todos sob pressão, de acordo com os critérios e condições da vida moderna. Atualmente, as demandas são inúmeras, precisamos dar conta das mais diversas atividades simultaneamente, sejam estas impostas por outros ou por nós mesmos. Precisamos trabalhar e muitas vezes levamos mais trabalho para casa, estratificando com outras tarefas que são próprias do lar, como cuidar dos filhos e da casa. E tudo com tempo especificado de entrega, cronometrado nos ponteiros do corre-corre que sobrecarrega de maneira absurda o nosso organismo e prejudicando o nosso sistema biopsicofisico e hormonal.

Estamos sempre apressados para não perder o horário, para encarar o engarrafamento do trânsito, para chegar ao trabalho, para se preparar para aquele exame. Vivemos constantemente sob pressão, sendo o estresse o nosso companheiro inseparável.

O estresse apresenta 3 estágios: o positivo, o de risco e o de exaustão. Como podemos observar, o estresse não é necessariamente ruim quando é positivo. Este é motivador, nos faz levantar da cama todos os dias com um propósito e sentido de existência, o que é extremamente saudável. O problema se instala quando não sabemos administrar o estresse, quando não aprendemos a desacelerar, a relaxar, a dar uma pausa. Nesta situação específica, o estresse deixa de ser um mecanismo de defesa, um fator protetivo para ser nosso vilão, tornando-se nocivo e sendo causa de inúmeros desequilíbrios psicofísicos que se traduzem principalmente nas doenças psicossomáticas.

O estresse é também um grande aliado para o desenvolvimento de um esgotamento nervoso, podendo levar a estados depressivos ou à Depressão propriamente dita, pelo exaurimento dos recursos psicofísicos do organismo, configurando-se em estresse de exaustão (fase 3).

Entre a fase positiva do estresse e a de exaustão, temos a fase 2, que é a de risco ou de alarme, onde o organismo emite diversos sinais de alerta e que muitas vezes são desconsiderados. Nesta fase, o sistema imunitário, responsável pela proteção do organismo contra agentes invasores, se fragiliza, tornando o organismo vulnerável para o desenvolvimento de diversos tipos de doenças. Na fase de risco do estresse, a pessoa passa a ficar gripada com mais freqüência, as pequenas alergias surgem com mais facilidade, tais como coceiras e rinite que se manifestam em momentos pontuais de estresse, antes de cronificar-se.

Sendo assim, é necessário respeitar os sinais de alarme que o organismo emite para que o estresse não passe para a fase alerta, tampouco de exaustão, onde são manifestadas doenças inflamatórias e auto-imunes. Nesta fase é comum surgir doenças como a gastrite nervosa, hipertensão arterial, impotência sexual, Transtornos Ansiosos e Depressivos. O estresse negativo também contribui de maneira significativa para o desenvolvimento de algumas doenças auto-imunes, como o Lúpus Erimatoso.

Soraya Rodrigues de Aragão - Psicóloga, Psicotraumatologista, Expert em Medicina Psicossomática e Psicologia da Saúde. Escritora e palestrante. Autora de 4 livros publicados. Site: www.sorayapsicologa.com Email: contato@sorayapsicologa.com

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