Cotidiano
HU desenvolve modelo de máscara para produção
Estudo foi realizado para suprir demanda diante do desabastecimento de equipamentos de proteção individual para os profissionais da saúde
Da Redação | 25 de março de 2020 - 10:13
Estudo foi realizado
para suprir demanda diante do desabastecimento de equipamentos de proteção
individual para os profissionais da saúde
A equipe técnica do Hospital Universitário desenvolveu um
modelo de máscara para a proteção dos agentes que vão trabalhar durante a fase
de pandemia do Coronavírus. Everson Krum, vice-reitor da Universidade Estadual
de Ponta Grossa (UEPG), parabenizou a iniciativa. “Devido ao desabastecimento
dos mercados em relação às máscaras, principalmente, do modelo N95, fundamental
para os profissionais de saúde no atendimento às pessoas com Coronavírus, as
equipes técnicas do Hospital produziram uma máscara alternativa que oferece a mesma
proteção”, conta.
Conforme explica Caroline Simionato Zander, Chefe do Bloco
Cirúrgico do Hospital Universitário, foram realizados vários testes para chegar
até a máscara apropriada, que forneça segurança para os funcionários e ajude no
controle da disseminação do vírus. Segundo Carol, os modelos foram produzidos
pela sua mãe, Jussara Barbosa, que é estilista. “Foi utilizado o SMS, material
que temos no hospital e o professor de Engenharia de Materiais da UEPG Sidnei
Pianaro fez análise em microscópio eletrônico, confirmando que a gramatura era
semelhante à mascara N95”, disse.
“Nós testamos seis modelos com o objetivo de definir aquele
que se adapta melhor às necessidades das equipes do hospital”, conta Carol. O
vice-reitor explica que o próximo passo, após definir o molde, é reunir
voluntários que possam ajudar na confecção das máscaras.
Outras Universidades possuem iniciativas similares, como é o caso da UEL que também busca um modelo de máscara próprio, conforme proposta da enfermeira Danielly Negrão, professora do Curso de Enfermagem da UEL e da Professora Thassiana Miotto do curso de Design e Moda da UEL. Para o reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto “a mobilização das instituições, que trabalham em sintonia para encontrar soluções viáveis, é importante para atender às necessidades da comunidade”, reforça.
Informações assessoria
de imprensa.