Ataques racistas e briga entre atletas marcam 1º Athletiba de 2025 | aRede
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Ataques racistas e briga entre atletas marcam 1º Athletiba de 2025

Briga generalizada aconteceu logo após o final da partida e durou cerca de 10 minutos; jogador Léo Pele foi vítima de injúrias raciais

Partida aconteceu no Estádio Couto Pereira, em Curitiba
Partida aconteceu no Estádio Couto Pereira, em Curitiba -

Matheus Gaston

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Sem gols, o jogo entre Coritiba e Athletico terminou em briga generalizada na tarde do último sábado (25). A partida aconteceu no Estádio Couto Pereira pela quinta rodada do Campeonato Paranaense 2025. A disputa também foi marcada por ataques racistas contra o jogador Léo Pele.

Logo após o encerramento da disputa, atletas dos dois times iniciaram uma confusão em campo. A briga durou cerca de dez minutos e se estendeu até a entrada do túnel. Policiais precisaram intervir para controlar os ânimos dos jogadores.

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Confusão aconteceu ao fim da partida | Autor: Reprodução/Rede Furacão.
  

A confusão ainda se estendeu para as arquibancadas, entre torcida do Athletico e polícia. Os rubro-negros precisaram ficar no estádio aguardando a saída dos coxas-brancas primeiro. Nisso, houve um princípio de discussão, com objetos sendo arremessados. 

RACISMO - Além da briga generalizada, o primeiro Athletiba de 2025 também foi marcado por um ataque racista contra o zagueiro Léo Pele, do Athletico. Um vídeo (assista abaixo) que circula nas redes sociais registrou os xingamentos logo após a expulsão do jogador no primeiro tempo. "Macaco não se cria no Couto Pereira. Vai embora Léo Pelé, seu macaco, seu preto", disse o agressor.

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Vídeo com ataques foi publicado na internet | Autor: Reprodução/Redes Sociais.
  

Em nota publicada em seu perfil no Instagram, Léo Pele lembrou que racismo é crime e que tomará as medidas cabíveis contra o autor dos ataques. "Quem grita ofensa racista comete crime. Mas quem escuta e finge que nada aconteceu também tem culpa. O silêncio alimenta o racismo e isso precisa acabar", escreveu o zagueiro.

O Athletico também divulgou uma nota oficial sobre o caso e diz que adotou as providências cabíveis para que os responsáveis pelas injúrias raciais sejam identificados e punidos. "O Athletico repudia veementemente qualquer ato de racismo, reafirmando que condutas dessa natureza são inaceitáveis e jamais serão toleradas", diz o comunicado. O time ainda reforça que presta total apoio a Léo Pele. 

Nas redes sociais, o Coritiba se manifestou sobre os ataques racistas e destacou que também tomou medidas para ajudar na identificação dos agressores. "O racismo jamais deve fazer parte do futebol. O que aconteceu com o atleta Léo é e sempre será inaceitável", escreve o time, que lamenta que as falas tenham ocorrido no Couto Pereira.

A Federação Paranaense de Futebol (FPF), responsável pela organização do Campeonato Paranaense, também se manifestou através de uma nota de repúdio. No comunicado, a FPF também reforça que racismo é crime, diz que se solidariza com o jogador e com o clube e que espera que os responsáveis sejam identificados e punidos pelas autoridades. 

A FPF também lamentou a briga generalizada em campo: "Não é tolerável que a rivalidade extrapole o âmbito esportivo e se transforme em violência", indica o comunicado. A Federação finaliza a nota lembrando que realiza campanhas educativas nos estádios em todas as competições. 

Com informações de Banda B, parceira do Portal aRede.

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