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Operário vence, faz história e avança na Copa do Brasil

Pela primeira vez em sua história, o Operário Ferroviário chega a Terceira Fase da Copa do Brasil

A classificação veio com a vitória do Fantasma sobre o Villa Nova-MG, pelo placar de 2x0
A classificação veio com a vitória do Fantasma sobre o Villa Nova-MG, pelo placar de 2x0 -

João Iansen

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Pela primeira vez em sua história, o Operário Ferroviário chega a Terceira Fase da Copa do Brasil. A classificação veio com a vitória do Fantasma sobre o Villa Nova-MG, pelo placar de 2x0. Os gols do jogo foram marcados por Ronaldo e Maxwell. A partida foi disputada nesta quinta-feira (7), no Estádio Municipal Castor Cifuentes. Com o resultado, a equipe garante mais R$ 2,205 milhões em premiações.

O JOGO - O Operário não demorou para abrir o placar da partida. Com apenas 19 segundos de bola rolando, o lateral esquerdo Pará cruzou para Ronaldo, que cabeceou para o fundo das redes.

Mesmo com a vantagem no placar, a equipe ponta-grossense não deixou de atacar. Felipe Augusto teve chance para ampliar aos 8 minutos, quando finalizou de dentro da área, mas parou no goleiro Glaycon. Aos 26 minutos, Sávio cruzou para Maxwell, que fez bom domínio, driblou o zagueiro e bateu forte, obrigando Glaycon a salvar sua equipe mais uma vez.

A melhor chance do Villa Nova-MG veio aos 30 minutos, com uma finalização cruzada de dentro da área, porém, Rafael Santos apareceu para espalmar e evitar o empate.

Logo na sequência Felipe Augusto deu um chapéu no marcador, João Vitor, zagueiro do adversário, interveio o lance com falta. A arbitragem o puniu com cartão amarelo.

Na parte final do primeiro tempo, o Fantasma passou a explorar contra-ataques. Com 38 minutos, Felipe Augusto encontrou Ronaldo com um belo passe, o atacante saiu cara a cara com o goleiro, tocou de lado para Maxwell, que bateu e marcou o segundo do Alvinegro.

SEGUNDO TEMPO - Na volta do intervalo, o Operário cadenciou a partida. Sem levar sustos e tentando controlar a bola. Aos 15 minutos, o goleiro Rafael Santos recebeu cartão amarelo, por demorar a repor a bola em campo.

Em duas oportunidades o atacante Ronaldo quase ampliou o placar. Na primeira ele acertou a trave. Já na segunda oportunidade a finalização passou em frente ao gol, passando perto da meta adversária. Ainda, Sávio (Operário) e Neto (Villa Nova) levaram cartão amarelo.

Com o jogo resolvido, o Operário apenas segurou o resultado e garantiu a classificação com a vitória por 2x0.

Em Ponta Grossa, após o apito final, torcedores operarianos soltaram fogos nas proximidades do Estádio Germano Krüger.

HISTÓRIA - Esta já se torna a melhor campanha da história do Operário Ferroviário na Copa do Brasil. A equipe nunca havia se classificado para a Terceira Fase. Anteriormente, as melhores participações eram de 2016, 2020 e 2021, quando o time foi eliminado na Segunda Fase por Paysandu, América-MG e Coritiba, respectivamente.

Com a vitória, o Fantasma garantiu R$ 2,205 milhões. Ao todo, a equipe já recebeu da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aproximadamente R$ 5 milhões.

TERCEIRA FASE - A partir da fase seguinte, outras doze equipes entram na competição. São elas: Ceará, Vitória, São Paulo, Fluminense, Goiás, Palmeiras, Botafogo, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio, Bragantino e Athletico Paranaense.

O sorteio dos confrontos ainda será realizado pela CBF, após o final de todas as partidas da fase atual. Nele todos os times podem se enfrentar, sem haver uma separação entre potes. Além disso, na fase seguinte, a disputa será em jogos de ida e volta, cada uma com o mando de umas das equipes.

SEQUÊNCIA - Agora, o Fantasma volta suas atenções para as quartas de final do Campeonato Paranaense, onde enfrenta o Azuriz na próxima segunda-feira (11), às 20h, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa.

Após o empate por 0x0 no primeiro jogo, para avançar, o Operário precisa vencer por qualquer resultado. Em caso de empate, a classificação será definida em disputa de pênaltis. Se chegar às semifinais, o time garante sua vaga na disputa da Copa do Brasil de 2025.

Com supervisão de Rodolpho Bowens.

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