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Athletiba termina com empate, invasão e nove expulsões

Oito jogadores e o técnico do Coritiba, Antonio Oliveira, levaram o vermelho após confusão generalizada

Alef Manga (foto) foi um dos jogadores expulsos
Alef Manga (foto) foi um dos jogadores expulsos -

Da Redação

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O documento mais esperado após o Athletiba que terminou empatado em 1×1, mas que teve uma briga generalizada entre comissões técnicas, jogadores e até torcedores, foi divulgado na madrugada desta segunda-feira (6). A súmula do clássico, escrita pelo árbitro José Mendonça da Silva Júnior, dá o posicionamento da equipe de arbitragem sobre tudo que aconteceu no jogo.

Em jogos normais, o árbitro repassa ainda no estádio a súmula para a Federação Paranaense de Futebol, que digitaliza e publica em seu site. Mas, em casos como o do Atletiba, o juiz aproveita o tempo que a legislação lhe permite e principalmente a observação de imagens da transmissão – que você vê na íntegra aqui.

Por isso a súmula do Atletiba só foi publicada à 0h43 desta segunda. Até o item 6, dos cartões amarelos, é um relato comum – autores dos gols, motivos para um amarelo, times e substituições. O foco do pós-clássico, quando Mendonça começa a relatar os fatos que viu. A partir de agora, leia EXATAMENTE o que foi escrito pelo árbitro, sem qualquer correção ou ajuste, sobre os nove expulsos (direto) no clássico. Eles seguem na ordem da súmula, primeiro os mandantes e depois os visitantes.

Thiago Heleno, zagueiro do Athletico

“Com a bola fora de jogo o referido atleta chegou de forma violenta desferindo um soco atingindo o rosto de seu adversário de número 11 (Alef Mangueira Severino Pereira) durante o tumulto generalizado. Na sequencia ele tenta atingir este mesmo adversário mais uma vez com um soco. Relato que não foi possível apresentar o cartão vermelho ao atleta devido ao clima hostil daquele momento.”

Pedro Henrique, zagueiro do Athletico

“Durante a confusão generalizada este atleta desferiu um chute atingindo seu adversário de número 11 (Alef Mangueira Severino Pereira) e após o reinício de uma nova confusão troca socos com seu adversário de número 13 (Fabricio Daniel de Souza) próximo a bandeira do tiro de canto. Informo que não foi apresentado o cartão vermelho devido ao clima hostil do momento.”

Christian, meia do Athletico

“Durante o tumulto generalizado este atleta com violência atinge com um chute seu adversário de número 11 (Alef Mangueira Severino Pereira) e em seguida desfere um soco atingindo seu adversário de número 1 (Gabriel Vasconcelos Ferreira). Não apresentei cartão vermelho a este atleta devido a animosidade do momento.”

Pedrinho, lateral do Athletico

“Quando o tumulto generalizado estava sendo contido este atleta correu e com violência atingiu com um pontapé as costas de seu adversário de número 11 (Alef Mangueira Severino Pereira). Esta ação desencadeou o reinício de uma nova confusão generalizada. Relato que não foi possível apresentar o cartão devido ao clima hostil do momento.”

Terans, meia do Athletico

“Com a bola fora de jogo houve um desentendimento com seu adversário de número 44 (Marcio Gleyson Leite da Silva) e o referido atleta puxou a cabeça deste adversário com ambas as mãos de forma violenta para baixo. Esta ação desencadeou uma briga generalizada no campo de jogo. Após este fato ele foi agredido com um chute por seu adversário de número 11 (Alef Mangueira Severino Pereira) e revidou com um soco. Na sequência dos fatos o Sr. Miguel David Terans Perez foi contigo (sic) por seguranças do clube. Relato ainda que não foi possível apresentar o cartão vermelho ao atleta devido a animosidade do momento.”

Fabrício Daniel, atacante do Coritiba

“Quando reiniciado o tumulto generalizado este atleta tenta atingir com um chute seu adversário de número 48 (Pedro Henrique Azevedo Pereira) e ato contínuo troca socos com seu adversário de número 34 (Pedro Henrique Ribeiro Gonçalves), este fato ocorreu próximo a bandeira do tiro de canto. Relato que o cartão vermelho não foi apresentado devido a animosidade do momento.”

Alef Manga, atacante do Coritiba

“Após desentendimento entre os atletas número 44 da equipe visitante (Marcio Gleyson Leite da Silva) e camisa 10 da equipe mandante (Miguel David Terans Perez) o senhor Alef Mangueira Severino Pereira corre em direção a ambos e atinge com um empurrão e socos seu adversário de número 10. Necessitou ser contido por companheiros e seguranças. Não foi possível apresentar o cartão vermelho devido ao clima hostil do momento.”

Márcio Silva, zagueiro do Coritiba

“Com a bola fora de jogo este atleta passa a mão na nuca do seu adversário de número 10 (Miguel David Terans Perez) de forma provocativa e isso desencadeia um desentendimento entre ambos. Ato continuo desfere um tapa atingido-o na nuca. Relato que não foi possível apresentar o cartão vermelho devido a animosidade do momento.”

António Oliveira, técnico do Coritiba

“Após controlado o tumulto generalizado este senhor adentrou o campo de jogo e dirigiu-se a equipe de arbitragem, com o dedo em riste próximo ao meu rosto e de forma desrespeitosa proferiu aos gritos as seguintes palavras: ‘Isso é tudo culpa de vocês, os erros de vocês causaram tudo isso.'”

Sobre a confusão do Atletiba

“Relato que durante a confusão generalizada houve invasão ao campo de jogo por parte de atletas suplentes e substituídos, membros das comissões técnicas e diretores de ambas as equipes. Além destes o campo também foi invadido por torcedores da equipe mandante, sendo que um destes desferiu um pontapé e atingiu o goleiro reserva da equipe visitante pelas costas (atleta número 12, sr. Marco Antônio Amorim de Oliveira Montes). O agressor foi contido por seguranças. Até o fechamento desta súmula não recebemos nenhum documento oficial referente a identificação dos torcedores invasores. Informo que suspendi a partida após consultar o chefe do policiamento e este me informar que não havia garantia de segurança para a continuidade. Capitão da Polícia Militar do Estado do Paraná, Sr. Erlinton José Medeiros de Barros (Capitão Barros). Após essa informação comuniquei aos capitães de ambas as equipes que a partida estava suspensa por falta de segurança. Ressalto que o início da confusão generalizada ocorreu aos 51’50” do segundo tempo e e a partida se encerraria aos 52′ conforme os acréscimos de 7′. Comunico ainda que utilizei as imagens da transmissão para identificar os infratores.”

As informações são da Rádio Banda B

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