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Athletico volta à final da Libertadores após 17 anos

Empate de 2 a 2 com o Palmeiras garante Furacão na decisão continental

David Terans fez o segundo gol do Athletico contra o Palmeiras.
David Terans fez o segundo gol do Athletico contra o Palmeiras. -

Marcus Benedetti

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O Athletico está a 90 minutos de conquistar a América do Sul. Na noite desta terça-feira (6), o Furacão foi até o Allianz Parque contra o atual bicampeão continental, o Palmeiras, arrancou um empate de 2 a 2 no segundo jogo da semifinal e se garantiu na decisão da Copa Libertadores deste ano.

A partida foi cercada de reviravoltas e emoção ao longo dos pouco mais de 90 minutos. Um gol logo aos dois minutos fez derreter a vantagem athleticana, e a situação ficou ainda pior com um tento nos primeiros minutos da etapa final. Todavia, com um jogador a mais, a equipe não se entregou e alcançou a igualdade.

Dois nomes que saíram do banco de reservas, Pablo e David Terans, fizeram para o Rubro-Negro e calaram a arena palmeirense com mais de 40 mil pessoas. Nos minutos finais, o Alviverde paulista tentou esboçar uma pressão, porém o Furacão sustentou a vantagem e assegurou o empate, suficiente para chegar à final pela primeira vez desde 2005.

Na decisão, o Athletico deve enfrentar o Flamengo, que venceu o Vélez Sarsfield na quarta-feira passada por 4 a 0, na Argentina, e nesta quarta (7) recebe os argentinos no Maracanã, podendo perder por até três gols de diferença. A grande final da Libertadores acontece em Guayaquil, no Equador, no dia 29 de outubro.

Gol no início acirra disputa no Allianz Parque

Quando a bola rolou em São Paulo, o Athletico parecia surpreender o Palmeiras em seus primeiros movimentos. Pressionando a saída de bola dos donos da casa, o Furacão esperava surpreender e não facilitar a vida da equipe de Abel Ferreira, que precisava tirar a desvantagem de um gol registrada em Curitiba.

Entretanto, tudo mudou logo aos dois minutos. Depois de Canobbio perder bola no ataque, Zé Rafael ganhou de Fernandinho e avançou. O camisa 8 alviverde cruzou rasteiro, Pedro Henrique falhou no corte e a bola sobrou livre para Gustavo Scarpa fuzilar para dentro das redes do goleiro Bento. Festa verde em São Paulo.

Assim, no início de partida, o placar agregado estava igualado e a decisão ia, até ali, para os pênaltis. O Rubro-Negro sentiu o gol e os palmeirenses seguiram apostando em roubadas de bola, lançamentos longos e muita velocidade. Aos oito, Scarpa tentou mais uma e, desta vez, parou em Bento.

Até os 15 minutos, Vitor Roque, Vitinho e Alex Santana praticamente não pegaram na bola e eram peças nulas. No meio, Erick não conseguia encaixar a marcação e impedir as transições do Alviverde paulista. Neste mesmo minuto, Dudu teve mais uma chance de gol, outra vez parada pelo arqueiro athleticano.

Depois disso, a partida ficou no verdadeiro “lá e cá”, com Vitor Roque começando a aparecer e lançando para Fernandinho, obrigando o goleiro Weverton a trabalhar (aos 17), enquanto Tabata chutou rasteiro, direto nas mãos de Bento, aos 25. O Palmeiras ainda chegou com perigo mais duas vezes, uma aos 35 e outra aos 40 minutos, porém falhou no chute final.

VAR aparece no jogo

Antes do apito final do árbitro uruguaio Esteban Ostojich, um lance mudou a contagem dos jogadores em campo. Aos 44, o zagueiro palmeirense Murilo deu uma entrada mais dura em Vitor Roque e levou cartão amarelo. Contudo, ele foi chamado pelo VAR e, após uma breve checagem, mudou a cor do cartão de amarelo para vermelho.

A expulsão irritou muito Abel Ferreira, que proferiu uma série de ofensas ao quarto árbitro José Burgos. Com uma mais, poderia o Furacão mudar a sua sorte nos 45 minutos finais?

Ícones do elenco athleticano desequilibram

Para recompor a defesa, o comandante alviverde tirou Tabata e colocou Luan. Já Paulo Turra fez logo três mexidas no Athletico, promovendo as entradas de Rômulo, Terans e Pedrinho nas vagas de Canobbio, Alex Santana e Abner. A expectativa era ganhar mais presença ofensiva, em busca do gol. Mas o castigo veio em seguida.

Com nove minutos, Marcos Rocha cobrou um lateral na área, Gustavo Gómez ganhou de Thiago Heleno e, raspando de cabeça, encobriu Bento. Com aquele placar, o Furacão ia sendo eliminado pelos palmeirenses, que festejavam a vantagem com um homem a menos, dentro dos seus domínios e com a torcida a seu favor.

Aos 17, Turra tirou Erick, um volante, para colocar o seu quarto atacante em campo, o experiente Pablo. No minuto seguinte, depois de bela jogada iniciada por Fernandinho, Vitor Roque tocou para ele diminuir a vantagem palmeirense. Novamente, a decisão da vaga ia se encaminhando para os pênaltis.

Os donos da casa não se intimidaram e assustaram com Scarpa, aos 22, mas dois minutos depois Vitinho perdeu uma ótima chance de empatar o jogo. O Athletico não desistiu, seguiu pressionando, e acabou agraciado aos 40, quando Terans arriscou o chute, a bola desviou na zaga e entrou na meta de Weverton. Festa rubro-negra no Allianz Parque.

O Palmeiras ainda fez mais duas mudanças e tentou pressionar, incluindo com Weverton indo para a área athleticana, mas a jornada terminou em festa do Furacão, que volta à decisão da Libertadores após 17 anos. A meta é, desta vez, erguer a taça mais desejada das Américas.

Com informações do Portal Banda B 

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