Costa destaca paciência e força coletiva na virada do Fantasma

Depois de sair atrás no placar, Operário manteve o equilíbrio para alcançar a virada nos últimos minutos da partida contra o Confiança

A vitória por 2 a 1 sobre o Confiança, de virada, na noite desta segunda-feira (11) encheu o torcedor do Operário Ferroviário de esperanças pelo acesso à Série A. Isso porque, dependendo de uma combinação de resultados, o Fantasma pode ficara quatro pontos do G4 faltando ainda quatro jogos para o fim do Campeonato Brasileiro da Série B. E para o treinador Matheus Costa, a paciência e a força coletiva foram fundamentais para manter o Alvinegro na briga.

Para o ‘professor’, a maior arma da equipe sergipana era a lateral dos campos e foi justamente ali onde surgiram as maiores dificuldades do time ponta-grossense. “Infelizmente, nós não entramos na partida da forma que deveríamos ter entrado. Eles acabaram ganhando uma bola longa, utilizando as nossas costas, e, em uma jogada individual, concluindo em gol”, relata o técnico alvinegro, ressaltando que parte de sua estratégia foi desarmada com o placar aberto logo aos oito minutos do primeiro tempo.

“Mas nós tivemos paciência e capacidade para manter o equilíbrio do jogo. A gente fica muito satisfeito com isso: criamos algumas alternativas para procurar envolver a equipe do Confiança e fomos felizes”, destaca o técnico, elogiando também a união do grupo. “Isso mostra a força do nosso coletivo, porque fizemos cinco substituições, alteramos a forma de jogar e a gente conseguiu ser muito feliz. Então, tenho que parabenizar a todos os atletas. Temos um coletivo forte, mas a individualidade deles foi fundamental para a vitória hoje”, completa o técnico.

O jogo

O adversário abriu o placar aos sete minutos do primeiro tempo, com Iago. O Fantasma reagiu e criou oportunidades para buscar o empate. Aos 27 minutos, Marcelo cobrou escanteio e mandou a bola no travessão. Um minuto depois, Alex Silva cruzou pela direita, mas Ricardo Bueno se chocou com o jogador do Confiança e não alcançou. Aos 35 minutos, o atacante teve nova chance, quando recebeu cruzamento de Pedro Ken, e cabeceou perto do gol.

Bueno foi quem deixou tudo igual no placar aos oito minutos do segundo tempo: Marcelo cobrou escanteio e o camisa 9 cabeceou para balançar as redes. Aos 13 minutos, Rafael Oller saiu jogando, invadiu a área e, na finalização, a defesa adversária mandou para escanteio. Aos 41, Alex Silva cobrou falta e Bueno cabeceou para fora. Três minutos depois, o atacante arriscou chute de longe e a bola passou ao lado do gol. Aos 47 minutos, foi a vez de Jean Carlo chutar de fora da área, mas a bola cobriu o gol. A virada do Operário veio aos 48 minutos: Rafael Chorão cobrou escanteio e a bola sobrou para Reniê matar no peito e mandar no ângulo.

O alvinegro iniciou o jogo com Martín Rodríguez, Alex Silva, Rafael Bonfim, Ricardo Silva, Fabiano, Leandro Vilela, Pedro Ken, Marcelo, Rafael Oller, Maranhão e Ricardo Bueno. No segundo tempo, entraram Rafael Chorão, Thomaz, Jimenez, Jean Carlo e Reniê para saída de Pedro Ken, Maranhão, Leandro Vilela, Marcelo e Rafael Oller.

De olho na tabela

As chances de acesso ainda são bastante remotas, mas o Operário pode terminar a 34ª rodada da Série B a apenas quatro pontos de distância do G4. Para isso, precisa torcer para que o Paraná vença o CSA em casa e para que o Juventude perca fora de casa para o Brasil de Pelotas. Os dois jogos que podem ajudar o Fantasma acontecem nesta terça-feira (12) a partir das 19h15.

Caso esses placares se confirmem, CSA e Juventude permanecerão com 52 pontos, na 4ª e 5ª posição, respectivamente. Atrás deles estão empatados com 48 pontos Guarani, Ponte Preta e Operário. O Fantasma ainda dependerá de combinações de resultados em pelo menos mais duas rodadas para ainda tentar lutar pelo acesso.