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Operário terá eleição da diretoria no dia 15

Torcedores pedem direito à voto no pleito para o clube alvinegro, restrito apenas ao sócios patrimoniais

Germano Krüger é o principal patrimônio do clube, que tem cerca de 450 sócios ativos
Germano Krüger é o principal patrimônio do clube, que tem cerca de 450 sócios ativos -

João Vitor Rezende

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Torcedores pedem direito à voto no pleito para o clube alvinegro, restrito apenas ao sócios patrimoniais

O Operário Ferroviário terá eleição para definição do conselho diretor para os próximos dois anos no dia 15 de dezembro, das 9h às 17h. Atualmente, cerca de 450 sócios patrimoniais do clube tem direito à voto. Porém, grupos de torcedores do Operário Ferroviário elaboraram manifestação para participar do pleito.

Eleito para comandar o Conselho Deliberativo no dia 10 de novembro, o sócio Umberto Nadal, junto do atual presidente da diretoria Marcos Cosmoski, publicaram edital para a convocação da assembleia – que também foi veiculado na edição dos dias 5 e 6 de dezembro do Jornal da Manhã. Duas chapas já estão confirmadas no pleito, comandadas por David Aroldo Nascimento e Gilson Ditzel. Ser sócio do clube com no mínimo um ano de contribuição é o requisito mínimo para ter o direito a participar da eleição. Nadal considera que o processo é burocrático e descarta a inclusão dos sócios-torcedores neste pleito. “O Estatuto não prevê isso e nem há essa proposta. Nada impede que no futuro isso possa acontecer, mas terá que alterar na estatuto”, explica.

Porém, destaca que a gestão do futebol terá autonomia: “A questão da gestão do profissional vai continuar independente, com a mesma estrutura. Até porque, já vimos anteriormente que a gestão única não funciona. O profissional está muito bem conduzido”.

Os torcedores do alvinegro organizaram manifestação, por meio de uma carta, pedindo participação na eleição. A Associação Avante Fantasma (AAFA) é uma das entidades que assina o documento. Para o presidente da AAFA, a união entre o social e futebol é necessária para o clube: “Estamos com essa esperança para que essa ação tenha algum efeito nos sócios do clube. Hoje o Operário é muito maior que um clube social, representa a cidade e o estado em todo o país”. Entretanto, reconhece que a medida é difícil para essa eleição: “Vamos conversar com as duas chapas e debater essa ideia de abrir a votação aos sócios”, certifica.

A Torcida Trem Fantasma (TTF) também participa da iniciativa, apoiada pelo presidente do grupo, Lincoln Almeida: “Somos completamente favoráveis aos sócio torcedores terem participação direta nas eleições do clube. Infelizmente tem essa divisão entre o social e o futebol. A eleição do clube é injusta, pois somos 6 mil sócios-torcedores, mas apenas 300 decidem”. Lincoln também destaca que “muitas melhorias no patrimônio estão sendo feitas e grande parte desse dinheiro vem do sócio-torcedor”.

“Espero que essa ‘briga’ entre social e futebol acabe e que ano que vem o clube seja um só, não somente dos 300 e sim de toda nação de operarianos”, finaliza.

Grupo Gestor se manifesta sobre o caso

O presidente do Grupo Gestor do Operário, Álvaro Góes, afirma que não se pronunciará a favor de nenhum dos candidatos. “Para o bom andamento das eleições, não estou fazendo trabalho para ninguém. Que vença o que for melhor para o Operário e para o Grupo Gestor”. O diretor se mostra favorável à participação dos sócios-torcedores na eleição do clube. “[A participação] é importantíssima, pois eles fazem o Operário. Eles tem direito a votar, decidir os rumos do Operário e sou a favor. Já conversei com os membros das chapas para que o Estatuto seja reformulado”, relata.

Projetos

Um dos candidatos na eleição é David Aroldo Nascimento, que trabalha como diretor financeiro do clube. Para David, o Grupo Gestor deve ter independência nas ações do futebol profissional. “Saí candidato para dar continuidade ao trabalho que está sendo feito pela diretoria. Minha meta é dar atenção ao social, pois sabemos que o Grupo Gestor conduz o futebol profissional de forma independente”. A chapa estuda criar outras modalidades no clube, como bocha e vôlei.

David acredita que a abrangência da votação ao sócio-torcedor pode ser estudada também uma forma de arrecadar mais recursos para o clube. Porém, descarta a possibilidade para o pleito atual: “Nessa [eleição] é impossível. A ideia é muito boa mas temos que encontrar um meio termo. Temos que fazer um estudo para ser favorável as duas partes e ao clube”, garante. Segundo ele, um projeto poderá ser estudado para que o sócio do clube tenha acesso aos jogos com uma maior facilidade e fazer com que o sócio-torcedor tenha acesso a parte social.

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