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Líder espiritual é preso pela PM suspeito de abusos sexuais

Homem de 63 anos também é professor de ioga; ele foi capturado em Florianópolis

Ação foi realizada pela PM e pelo Gaeco de Santa Catarina
Ação foi realizada pela PM e pelo Gaeco de Santa Catarina -

Publicado por Rodolpho Bowens

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O Ministério Público do Paraná (MP/PR), por meio do Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves), cumpriu nesta sexta-feira (11), mandado de prisão contra um homem investigado por crimes de violação sexual mediante fraude. De acordo com as apurações do caso, o investigado, um professor de ioga de 63 anos, valia-se de sua posição de 'guru' e 'líder espiritual' das vítimas para cometer abusos sexuais. O mandado foi cumprido com apoio da Polícia Militar do Paraná (PM/PR) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Santa Catarina.

As investigações, que no Ministério Público são conduzidas no âmbito do 'Naves', iniciaram a partir de representação de cinco vítimas. Conforme os depoimentos colhidos no curso das investigações, ele se aproveitava da posição de liderança espiritual que exercia sobre as vítimas – a maioria em situação de vulnerabilidade emocional – para manipulá-las e praticar abusos sexuais.

Além da prisão do investigado, realizada em Florianópolis (SC), também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a ele, inclusive em uma chácara em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Os itens apreendidos (documentos, equipamentos eletrônicos e armas, entre outros) serão analisados no curso das apurações.

OUTRAS VÍTIMAS - Ao requerer a prisão preventiva do homem, o Ministério Público destacou os crimes praticados contra cinco pessoas. O 'Naves' ressalta, entretanto, que já existem informações sobre outras vítimas, inclusive adolescentes, e que todas podem entrar em contato com a instituição para buscar orientações e atendimento. Os contatos podem ser feitos pessoalmente, na sede do 'Naves' (rua Marechal Hermes, número 751, 5º andar), pelo telefone 3250-4022 ou pelo e-mail: [email protected].

A partir do prosseguimento das investigações, que contarão com a análise dos eventuais elementos de prova colhidos nas buscas, o MP/PR trabalhará para o possível oferecimento de denúncia contra o investigado. O crime apurado é o de violação sexual mediante fraude (artigo 215 do Código Penal), que se configura quando não há o emprego de violência física ou grave ameaça, mas se baseia na fraude como meio de obtenção do ato sexual.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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