Influenciadora do PR denuncia agressão e estupro durante festa | aRede
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Influenciadora do PR denuncia agressão e estupro durante festa

O crime aconteceu em janeiro, mas só veio à tona agora, com uma entrevista de Geovana Pontes para uma emissora de televisão

Jovem de 19 anos mostrou imagens de agressões que teriam ocorrido na festa
Jovem de 19 anos mostrou imagens de agressões que teriam ocorrido na festa -

Sebastião Neto

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A influenciadora curitibana Geovana Pontes, de 19 anos, levantou denúncias graves de agressão e abuso sexual que teria sofrido de outros influenciadores. Fotos mostram Geovana, que tem mais de 240 mil seguidores, com vários ferimentos causados, segundo ela, por rapazes que a convidaram para uma festa em um sítio em São Paulo.

Geovana foi ao evento acompanhada de uma amiga, que também teria sido agredida pelo grupo. A influenciadora ainda diz que foi dopada e obrigada a manter relações sexuais com pelo menos três rapazes que estavam no sítio. 

O crime aconteceu em Igaratá, interior de São Paulo, em janeiro, mas foi revelado pela TV Record nesta quarta-feira (21), três semanas após o evento. Geovana contou que, antes de ser violentada sexualmente, foi agredida.

“Os outros meninos começaram a falar que somos pobres, feias, tudo quanto é nome. Foi humilhante demais para a gente ouvir aquilo, puxou o celular dela e começou a bater nela. Nisso os três piás atrás começaram a agredir ela, bater na cabeça”. A influenciadora disse que o imóvel que estava tinha sido alugado pelos influenciadores que a convidaram para a viagem.

Além da violência física e sexual, Geovana acredita que possa ter sido dopada durante a festa, e ela afirma que foi trancada, impedida com a amiga de irem embora. À TV Record, ela disse que na casa não tinha comida, não tinha sinal de celular e ficou realmente presa junto com a amiga. Ela disse que foi obrigada a ter relação sexual sem consentimento. “Ninguém entrava e ninguém saía da casa”, disse Geovana.

INVESTIGAÇÃO - À Record e ao O Globo, a Polícia Civil de São Paulo informou que o caso “está sob investigação pela Delegacia de Igaratá”. Segundo a polícia, foram emitidos pedidos para que até mesmo exames sejam feitos para confirmar se houve abuso sexual. 

“Os envolvidos estão sendo identificados pela equipe para serem qualificados e intimados. Da mesma forma, as vítimas serão ouvidas para contribuir no esclarecimento dos fatos. As investigações continuam em andamento sob sigilo”, conclui o texto.

As informações são da Rádio Banda B

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