Tiroteio em Sydney: atirador acorda de coma e vai responder por 59 crimes
O australiano Naveed Akram, de 24 anos, está internado após ser baleado. O pai dele morreu durante o atentado terrorista
Publicado: 17/12/2025, 13:35

O australiano Naveed Akram, de 24 anos, foi acusado de 59 crimes relacionados ao atentado terrorista na praia de Bondi, em Sydney, que deixou 15 mortos e dezenas de feridos. O atirador, que foi ferido por policiais durante o ataque, ficou em coma por quase 48 horas e acordou na terça-feira (16).
Atirador que acordou de coma responderá por 59 crimes
Naveed cometeu o atentado ao lado do pai, o indiano Reuven Morrison, de 62 anos, que morreu no local do crime, no último domingo (14). O tiroteio ocorreu durante a celebração do festival judaico de Hanukkah, na praia de Bondi, em Sydney.
De acordo com as autoridades policiais, os dois atiradores foram motivados pela “ideologia do Estado Islâmico”. A polícia de Nova Gales do Sul acusou o atirador de 59 crimes, incluindo ato de terrorismo, 15 homicídios, 40 acusações de lesão corporal dolosa, tentar explodir uma bomba em um prédio, disparo de arma de fogo com a intenção de causar lesões corporais graves e exibição pública de símbolo terrorista.
A pena máxima para as acusações de terrorismo e homicídio na Austrália é a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Os enterros das 15 vítimas fatais do atentado terrorista começaram a ser realizados na terça-feira (16) e serão concluídos nesta quarta (17).
Atentado deixa Austrália em luto
Os atiradores responsáveis foram identificados como Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, de 24 anos. O pai é indiano e imigrou para a Austrália em 1998 , já o filho nasceu no país.
De acordo com as autoridades policiais, Naveed era investigado pela Organização Australiana de Inteligência de Segurança (ASIO) desde outubro de 2019 por suspeita de ligações com uma célula do Estado Islâmico. No entanto, a ligação não foi confirmada e por isso o homem não havia sido detido até então.
O atentado terrorista contou com “heróis da vida real”, que conseguiram atrasar ou impedir que os atiradores avançassem contra as pessoas na praia.
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