Pesquisa Genial/Quaest diz que Lula se saiu melhor no tarifaço para 54% da população
Avaliação indica que no embate envolvendo o tarifaço, presidente Lula se saiu melhor que Bolsonaro
Publicado: 16/12/2025, 18:28

Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (16/12) indicam que o presidente Lula se saiu melhor que o ex-presidente Jair Bolsonaro no embate envolvendo o tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros.
De acordo com a pesquisa, 54% da população considera que Lula se saiu melhor, enquanto 24% dos entrevistados consideram que Bolsonaro e seus aliados tiveram melhor desempenho. Além destes, 10% dos entrevistados afirmam que nenhum dos lados saiu melhor, enquanto 12% afirmaram não saber ou não responderam.
Este resultado apresenta um crescimento significativo no decorrer do ano de 2025. No mês de julho, 44% da população atribuía vantagem ao Lula e ao PT, com crescimento para 48% em agosto, queda para 40% em setembro, e um salto para 54% em dezembro, sendo o maior índice da série. Neste mesmo período, a percepção positiva em relação a Bolsonaro teve queda: de 29% para 24%.
O PAPEL DE LULA
Ainda durante a pesquisa, os entrevistados foram perguntados sobre a importância da atuação direta do presidente Lula nas tentativas de reverter o conflito comercial com os Estados Unidos. 43% dos entrevistados afirmaram que o posicionamento e postura do presidente foram importantes para a melhora do cenário.
Outro 28% avaliaram que foi importante, mas nem tanto, enquanto 23% disse que a atuação de Lula foi irrelevante. 6% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
O TARIFAÇO
O início do tarifaço do governo de Donald Trump entrou em vigor no dia 6 de agosto, após escaladas que iniciaram em fevereiro. Ainda naquele mês, uma tarifa de 25% foi aplicada sobre o ferro e aço brasileiros.
Em abril, o Brasil anunciou tarifa recíproca de 10%, com elevação para 50% em maio, sobre o mesmo setor. No mês de agosto, a sobretaxa foi ampliada para outros produtos, com elevação da alíquota para 50% sobre itens que não estavam inclusos em uma lista de isenções, na qual constavam 694 produtos.
O auge do conflito foi quando o governo norte-americano aplicou sanções econômicas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, tornando o conflito político e diplomático. A aplicação das sanções foram realizadas com base na Lei Magnitsky. Recentemente, as sanções foram retiradas, no que foi considerado uma vitória do governo.
Com informações do Metrópoles





















