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Vivo anuncia fim de serviço no Brasil a partir de 31 de dezembro

A Vivo deixará oficialmente o modelo de concessão pública e passará a atuar como prestadora privada

A decisão marca o fim de uma era e o início de um novo modelo de atuação
A decisão marca o fim de uma era e o início de um novo modelo de atuação -

Publicado Por Milena Batista

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O setor de telecomunicações brasileiro está prestes a viver uma mudança significativa com o encerramento de um dos serviços mais tradicionais da Vivo. A empresa, uma das maiores operadoras do país, confirmou que encerrará oficialmente a concessão de telefonia fixa no dia 31 de dezembro de 2025. A decisão marca o fim de uma era e o início de um novo modelo de atuação voltado para o avanço tecnológico e o fortalecimento da conectividade digital em todo o território nacional.

A medida não foi tomada de forma isolada. Ela faz parte de um movimento conjunto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que está modernizando as regras do setor para permitir que as empresas deixem o antigo regime de concessão e passem a operar sob autorização privada. O objetivo é adequar as operações à realidade atual, já que a procura por linhas fixas vem diminuindo drasticamente nos últimos anos, enquanto cresce a demanda por internet de alta velocidade e serviços móveis.

FIM

A partir de 2026, a Vivo deixará oficialmente o modelo de concessão pública e passará a atuar como prestadora privada, o que lhe dará mais flexibilidade para investir e expandir suas redes. Essa mudança não significa que a telefonia fixa desaparecerá completamente, mas ela será mantida apenas em regiões onde não houver alternativas tecnológicas viáveis. O foco principal da empresa será a ampliação da infraestrutura de fibra óptica e o aprimoramento da cobertura móvel em todo o país.

De acordo com o plano anunciado, a operadora pretende investir cerca de R$ 4,5 bilhões na construção e ampliação de redes de fibra óptica em 121 municípios. O investimento também será direcionado à manutenção da telefonia fixa em locais onde ainda é considerada essencial e à expansão das redes móveis em áreas rurais e comunidades com pouca conectividade. Essa iniciativa busca reduzir a desigualdade digital e ampliar o acesso à internet de qualidade, um dos principais desafios enfrentados pelo Brasil.

O novo modelo também permitirá que a Vivo adote estratégias mais ágeis e competitivas, acompanhando o avanço do mercado global de telecomunicações. Com a crescente digitalização de serviços, o uso de aplicativos de comunicação e a consolidação do 5G, a empresa pretende fortalecer sua presença como fornecedora de soluções integradas de conectividade, unindo internet, telefonia e serviços digitais em uma única estrutura moderna.

DESAFIOS

Apesar do otimismo em torno da mudança, a Vivo ainda enfrenta desafios importantes em sua operação. O Procon de diversos estados tem cobrado explicações da empresa devido às reclamações de consumidores sobre falhas de sinal e instabilidade nos serviços de internet e telefonia. No Tocantins, por exemplo, a operadora foi notificada após problemas constantes em municípios como Alvorada, onde a população relatou interrupções frequentes no sinal.

Informações: O Povo

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