Castro e governadores aliados lançam 'consórcio da paz' após operação no Rio
A ideia é que, inicialmente, a medida tenha sede instalada no Rio de Janeiro. Castro destacou que enxerga a iniciativa de maneira positiva
Publicado: 30/10/2025, 22:14

O governador do Rio de Janeiro (RJ), Cláudio Castro (PL), reuniu-se na noite desta quinta-feira (30), no Palácio Guanabara, com governadores aliados para discutir acordos e estratégias após a megaoperação deflagrada contra o Comando Vermelho (CV). Durante o encontro, foi anunciada a criação de um “consórcio da paz” entre os estados.
Desde a tarde de terça (28), quando o número de mortes passou a aumentar de forma significativa, o embate político em torno da segurança pública foi reacendido.
A conferência entre os governadores teve início por volta das 18h30. Após cerca de 1 hora de conversa, os governadores concederam coletiva de imprensa na sede do governo fluminense. Durante a coletiva, o governador do RJ anunciou que os governadores decidiram se unir em um “consórcio da paz”.
“A proposta é clara: a criação no âmbito dos estados, o consórcio da paz. Faremos um consórcio entre os estados para que possamos dividir experiências, soluções e ações contra o crime organizado, para que possamos compartilhar ajuda”, detalhou Castro.
A ideia é que, inicialmente, a medida tenha sede instalada no Rio de Janeiro. Castro destacou que enxerga a iniciativa de maneira positiva.
O governo fluminense ficou encarregado de formalizar a proposta. Castro salientou que a ideia é que o governo do RJ não fique responsável por coordenar o projeto, uma vez que o centro será instalado no estado. “Não é para o RJ, é no RJ e para o Brasil”, apontou.
Segundo as autoridades, a reunião teve como objetivo demonstrar apoio a Castro após o estado registrar a operação policial mais letal de sua história — a ação resultou na morte de 121 pessoas, entre elas quatro policiais.
O governador Caiado também detalhou a proposta. “Tem um único objetivo: integração das forças dos nossos governos. Em tese, é fazer com que todas nossas forças sejam integradas e, com base em inteligência e no operacional, possam ser utilizadas para ajudar, isso dá agilidade”, apontou.
Os governadores alinhados à direita criticam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, enviada pelo governo Lula ao Congresso Nacional.
A proposta prevê a unificação das forças policiais do país — medida vista pelos estados como uma ameaça à autonomia das corporações locais.
Com informações: Metrópoles.





 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
















