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EUA tem interesse em se intrometer nos assuntos do Brasil, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que a intenção dos EUA é impedir que o Brasil tenha parcerias com o resto do mundo

Ministro Fernando Haddad afirma que próximos meses serão decisivos para o Brasil.
Ministro Fernando Haddad afirma que próximos meses serão decisivos para o Brasil. -

Publicado por Lilian Magalhães

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nessa quinta-feira (4) que acredita que existe, da parte do governo dos Estados Unidos, um desejo de se intrometer em assuntos internos do Brasil. “Como já estão fazendo, visando um determinado resultado”, disse.

“O que está em jogo ao fim e ao cabo, é um projeto hegemônico de impedir que o Brasil tenha parcerias com o mundo inteiro, tenha transferências de tecnologia, tenha lugar ao sol”, avaliou o ministro em entrevista para a RedeTV!.

De acordo com o ministro, com relação às tarifas de 50% impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, os próximos meses serão decisivos para o Brasil. Ele explica que tudo vai depender de como o país vai encarar a intervenção que está acontecendo na política interna brasileira por meio de “mecanismos inaceitáveis”.

“Não é uma coisa razoável você forçar o resultado da eleição de 2026 porque você acha que em um governo de extrema-direita vai ser mais fácil conseguir privatizar as riquezas nacionais, permitir a exploração das nossas riquezas por um pagamento simbólico por elas”, avaliou ele.

OPERAÇÕES - O ministro voltou a defender a PEC da segurança pública. De acordo com ele, para combater o crime organizado precisa se reorganizar. Ele explicou que é preciso que os órgãos trabalhem juntos e parem de vaidade. “Quando dá uma coisa errada, um empurra pro outro e quando dá certo, invoca paternidade”, disse.

De acordo com ele, a integração entre a Receita Federal, Polícia Federal e Estados fez com que a operação Carbono Oculto, que revelou os esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mirou as fintechs e postos de combustíveis fosse tão grande.

“Quando eles [órgãos envolvidos na operação] perceberam que tudo isso era uma trama só, eles chegaram a adiar 14 dias a operação para que tudo fosse integrado e os juízes tivessem tempo para expedir os mandatos para que tudo fosse feito ao mesmo tempo”, explicou. Segundo o ministro, os órgãos encontraram um caminho eficiente de combate ao crime, que é a troca de informações e integração.

Com informações de: Metrópoles.

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