Rússia promete apoio à Venezuela em meio a ameaças contra Maduro | aRede
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Rússia promete apoio à Venezuela em meio a ameaças contra Maduro

Rússia falou em “apoio abrangente” aos esforços do governo Maduro na defesa da soberania da Venezuela

Maduro é acusado pelos EUA de ser chefe de cartel, e ter ligações diretas com a entrada de drogas no país
Maduro é acusado pelos EUA de ser chefe de cartel, e ter ligações diretas com a entrada de drogas no país -

Publicado por Iolanda Lima

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Em meio as ameaças dos Estados Unidos contra o governo de Nicolás Maduro, a Rússia prometeu “apoio abrangente” na proteção da soberania nacional da Venezuela. A declaração aconteceu durante um telefonema entre o chanceler russo, Sergey Lavrov, a e vice-presidente venezuelana, Delcy Rodriguez, nesta sexta-feira (22/8).

Ameaças contra Maduro

Os EUA são um dos principais alvos das declarações polêmicas de Nicolás Maduro, que acusa o país de ambições imperialistas. A legitimidade do governo de Maduro é questionada por grande parte da comunidade internacional, pois muitos países enxergam fraude eleitoral nas últimas eleições realizadas na Venezuela.

Assim como seu antecessor, Joe Biden, Trump reconhece o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito venezuelano. Maduro é acusado pelos EUA de ser chefe de cartel, e ter ligações diretas com a entrada de drogas no país.

Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Lavrov expressou “solidariedade com a liderança venezuelana e confirmou o apoio abrangente da Rússia aos seus esforços para salvaguardar a soberania nacional e garantir a estabilidade institucional diante da crescente pressão externa sobre Caracas”. Desde o fim de julho, Nicolás Maduro é alvo de pressões por parte dos EUA, liderado por Donald Trump.

O líder chavista é acusado de chefiar o cartel de Los Soles por Washington, e é alvo de uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que possam levar a sua prisão.

Ao mesmo tempo, o governo norte-americano mudou políticas sobre o combate ao tráfico internacional, e passou a classificar carteis como organizações terroristas. Na prática, a mudança abriu brechas para possíveis intervenções militares dos EUA em outros países, com a justificativa de combater o crime.

Atualmente, três navios de guerra dos EUA se dirigem para as proximidades da Venezuela, transportante cerca de 4 mil militares. O governo Trump ainda não deixou claro qual é o objetivo da movimentação. Ela, porém, coincide com as intenções norte-americanas de combater o tráfico de drogas na América Latina.

Enquanto isso, um avião cargueiro russo sancionado pelos EUA chegou em solo venezuelano na última semana, após passar pelo Brasil. Ao Metrópoles, a empresa responsável pela aeronave se negou a dar detalhes sobre o voo, como contratantes e tipo de carga que o Ilyushin IL-76 transportava.

Com informações do Portal Metrópoles

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