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Anac diz que piloto de balão que caiu em SC não era certificado

Balonismo é certificado como esporte radical; poucos dias antes da queda de balão, houve duas reuniões em Praia Grande para regulamentar a atividade

A agência afirmou que participará da investigação técnica do acidente
A agência afirmou que participará da investigação técnica do acidente -

Publicado Por Milena Batista

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A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que o piloto envolvido na queda de balão em Praia Grande no último sábado (21) não possuía licença para voo, assim como a aeronave não era certificada. A informação foi apurada pela repórter Danila Bernardes, da NDTV RECORD.

Questionado sobre o assunto, o advogado Clóvis Scheffer, que defende Elves de Bem Crescêncio, contestou a afirmação e disse à NDTV RECORD que as informações divulgadas pela Anac não estão corretas. Ele teria todas as licenças e os documentos inclusive foram apresentados à Polícia Civil.

A agência afirmou que participará da investigação técnica do acidente, coletando documentos e registros para a perícia, e prestou solidariedade às vítimas.

PILOTO NÃO TINHA LICENÇA - Em nota, a Anac esclareceu que não há operação certificada pela Anac de balão no Brasil, somente sendo permitida como esporte radical de alto risco, realizado por conta e responsabilidade dos praticantes.

Os passageiros só podem embarcar se estiverem cientes dos riscos envolvidos.

A agência destacou que aeronaves aerodesportivas, como balões, não são certificadas, não havendo garantia de aeronavegabilidade, e não há exigência de habilitação técnica específica para sua operação.

A responsabilidade pela segurança recai inteiramente sobre o praticante. A atividade é regida pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC nº 103), que segue critérios internacionais.

Como informado pela Anac, o piloto Elves de Bem Crescencio não possui licença de PBL (Piloto de Balão Livre). Além disso, a agência apontou que o balão que caiu em Praia Grande também não possuía certificação.

REGULAMENTAÇÃO - A Anac está analisando, desde dezembro de 2024, uma possível regulamentação do balonismo como atividade turística.

Em 6 de junho, dias antes da queda de balão, a agência realizou reuniões com representantes do setor turístico em Praia Grande, Sebrae e Ministério do Turismo para discutir novas normas.

O objetivo é equilibrar segurança dos praticantes e desenvolvimento econômico, especialmente em regiões como o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, que abrange sete cidades e atrai turistas para voos panorâmicos.

Informações: ND+

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