Suspeitos de assassinarem Zarhará Hussein são presos no PR
Investigação aponta que a jovem, de 25 anos, foi assassinada com três tiros
Publicado: 28/03/2025, 15:06

A Polícia Civil do Paraná (PC/PR), de Foz do Iguaçu, segue investigando a morte de Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos. Trinta dias após o crime, ocorrido em 28 de fevereiro, as autoridades divulgaram, nesta sexta-feira (28), resultados parciais da investigação.
Um casal foi preso pelo homicídio, mas a polícia suspeita que uma terceira pessoa também tenha participado do crime.
Zarhará, estudante de biomedicina em uma faculdade particular, foi encontrada morta dentro de seu próprio carro dois dias após desaparecer. O corpo estava no banco traseiro, com mãos e pés amarrados com fita adesiva e apresentava ferimentos por disparo de arma de fogo. O crime chocou a cidade e mobilizou a família da jovem, que acompanha de perto as investigações.
INVESTIGAÇÃO - Inicialmente, o ex-namorado de Zarhará foi investigado, pois ela possuía uma medida protetiva contra ele desde novembro do ano passado. No entanto, sua participação foi descartada após a apuração.
As investigações indicam que a estudante foi sequestrada na saída da faculdade no dia do crime. Durante o trajeto, seu carro foi seguido por outro veículo. Além disso, Zarhará vinha recebendo ameaças de um número desconhecido, que a polícia descobriu pertencer ao dono do carro usado no crime.
A vítima conhecia a principal suspeita desde 2023. Zarhará havia contratado serviços estéticos da mulher e, como influenciadora digital, passou a divulgar seu trabalho nas redes sociais. O teor das ameaças que recebeu, porém, não foi revelado pelo delegado responsável pelo caso.
Peritos coletaram materiais biológicos no local do crime e identificaram impressões digitais que coincidem com as da proprietária do celular e do veículo apreendido. A investigação aponta que Zarhará foi assassinada com três tiros.
Além da principal suspeita, seu companheiro também foi preso nesta sexta-feira (28), sendo considerado partícipe do homicídio. As autoridades seguem investigando a possível participação de uma terceira pessoa no crime.
O delegado Marcelo Pereira Dias destacou que o caso foi esclarecido graças ao trabalho da perícia e aos depoimentos de familiares, amigos e colegas da vítima, que ajudaram a reconstituir seus últimos passos.
As investigações continuam para determinar a motivação do crime e identificar outros envolvidos.
Com informações Catve, parceira do Portal aRede.