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Justiça solta dupla que PM aposentado confundiu com bandidos no RJ

As provas descartam envolvimento de Igor Carvalho e Thiago Marques em crime de roubo. Universitário segue internado

Igor Melo presente na final da Libertadores entre Fluminense x Boca Juniors
Igor Melo presente na final da Libertadores entre Fluminense x Boca Juniors -

Publicado por Lucas Veloso

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Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta terça-feira (25/2), a soltura do universitário Igor Melo de Carvalho, de 32 anos, e do motorista de aplicativo Thiago Marques de Carvalho. Eles haviam sido presos na madrugada de segunda-feira (24/2), após o policial militar aposentado Carlos Alberto de Jesus, de 61 anos, e sua companheira Josilene os acusarem de roubo. Igor foi baleado pelo militar.

Na decisão, a juíza Rachel Assad da Cunha afirmou que as provas no processo indicam que os acusados foram confundidos com os verdadeiros assaltantes e que não há indícios de participação deles no crime.

“Todas as informações indicam que tanto Carlos Alberto quanto Josilene teriam confundido os ora custodiados com os supostos autores do crime de roubo, de forma que os indícios de autoria restam totalmente esvaziados”, diz a juíza na decisão.

A defesa de Igor Melo e Thiago Marques apresentou registros da corrida, depoimentos de empregadores e imagens de segurança que mostram Igor ainda no trabalho no horário em que a companheira do policial relatou o roubo. O Ministério Público concordou com a solicitação de liberdade.

Após a decisão, Thiago foi solto na tarde desta terça-feira. Igor segue internado no hospital.

Universitário baleado - Igor Melo de Carvalho, de 32 anos, que trabalha como garçom, cursa publicidade e é inspetor de faculdade, foi baleado pelo PM aposentado Carlos Alberto de Jesus, de 61. Ele foi atingido enquanto voltava para casa em uma corrida de aplicativo, com Thiago Marques de Carvalho como condutor.

O PM aposentado disse à polícia que atirou porque Igor teria sacado uma arma, mas o objeto não foi encontrado. A família do universitário acredita que ele foi vítima de um erro e de racismo.

“Meu marido quer ser jornalista esportivo, trabalha como inspetor de faculdade e complementa a renda como garçom e ambulante no Carnaval. Isso foi racismo. A bala sempre atinge um corpo preto”, disse Marina Moura, esposa de Igor.

Informações: Metrópoles.

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