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Fetranspar diz que alta do combustível afetará setor dos transportes

Entidade prevê que empresários não vão conseguir absorver o aumento por muito tempo e que isso deverá impactar o consumidor final

Levantamento aponta que diesel representa pelo menos 35% dos custos de uma operação
Levantamento aponta que diesel representa pelo menos 35% dos custos de uma operação -

Da Redação

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O setor de transporte rodoviário de cargas estima que o reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, que começou a valer no último sábado (01º), impacte negativamente no setor.

Segundo levantamento realizado pelo Sistema Fetranspar, que congrega mais de 20 mil empresas transportadoras no Paraná, o diesel representa pelo menos 35% dos custos de uma operação. Assim, o reajuste afetará diretamente todo o setor.

“Aquilo que já é ruim ficará ainda mais complicado com este aumento. Os governantes deveriam estar cientes disso e buscar outras alternativas de arrecadação, em vez de aprovar aumentos dessa natureza em um momento tão delicado, com a escalada dos preços nos supermercados, sabendo que as empresas já estão tendo que lidar com a reoneração da Folha de Pagamento desde os primeiros dias do ano”, afirma o presidente do Sistema Fetranspar, Coronel Sérgio Malucelli.

Segundo Malucelli, os empresários do setor não conseguirão absorver esse aumento por muito tempo e o valor terá que ser repassado para o mercado, o que impactará diretamente o consumidor final, que precisa que seus produtos cheguem às prateleiras. “Em um momento em que os produtos nos supermercados já estão com preços bastante altos, isso é muito prejudicial para o Estado, para o País e para a sociedade como um todo. Não vemos muitas perspectivas, pois o aumento do combustível deixará marcas também no consumidor final, que, além de pagar mais caro pelos produtos, terá que arcar com um preço mais elevado pelo combustível nas bombas”, afirma.

AGRONEGÓCIO - O aumento do combustível afetará todos os que utilizam caminhões, mas o agronegócio pode ser o primeiro setor a sofrer as consequências desse reajuste. O primeiro semestre é o período da primeira safra. Como as rotas do agronegócio são longas e feitas por caminhões pesados, qualquer aumento no preço do diesel acaba sendo significativo.

“O preço do diesel está estável há um ano e meio, e agora querem aumentar de uma única vez. A proposta de reajuste de 11% é um movimento muito abrupto e terá, sim, consequências negativas em toda a cadeia produtiva e no País como um todo”, finaliza Malucelli.

Com informações da Assessoria de imprensa.

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