Brasileira grávida e marido são mortos a tiros em Portugal
Além do casal, um barbeiro também acabou morto. Tudo aconteceu à luz do dia, em uma área movimentada
Publicado: 03/10/2024, 19:26
A brasileira Fernanda Júlia da Silva, de 34 anos, e o seu marido Bruno Neto, de 32, foram assassinados em Lisboa, capital de Portugal, na última quarta-feira (02). Eles estavam em frente a uma barbearia famosa na região quando um homem os atingiu com vários disparos. O casal e o barbeiro do local, identificado como Carlos Pina, de 43 anos, morreram.
O motivo do crime teria sido uma discussão no estabelecimento. Pina, o alvo dos disparos, morreu na hora. O crime chocou e revoltou moradores da região, onde Pina era bastante conhecido.
O casal chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A brasileira, que tem dois filhos, estava grávida do terceiro.
O autor dos disparos, de 33 anos, seria morador das proximidades e não tinha sido preso até a manhã desta quinta-feira (3/10). Moradores, revoltados com a situação, incendiaram dois veículos que seriam supostamente da família do suspeito. As autoridades do local buscam por mais informações.
Testemunhas do local afirmaram que o autor dos disparos queria cortar o cabelo, mas não estava com horário agendado.
Após a discussão, o homem, que estava inconformado com a situação, buscou uma arma de fogo no carro e efetuou vários disparos no barbeiro. Bruno e Fernanda também foram atingidos e caíram na calçada.
Fernanda era de Minas Gerais e se estabeleceu em Portugal há 18 anos. Antes de emigrar, residia no bairro Vila Militar, em Ipatinga, na região do Vale do Rio Doce. Em Lisboa, a brasileira se envolveu com Bruno, passando a viver com ele e gerando uma filha. As publicações em sua página no Facebook sugerem que Fernanda estava engajada em causas de defesa animal em Lisboa.
O Ministério das Relações Exteriores comunicou que está em contato com as autoridades locais e disponível para os familiares da cidadã brasileira, oferecendo a assistência consular necessária para seus filhos menores e demais parentes. A pasta elucidou que a decisão de transferir os restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é da família e não pode ser financiada com fundos governamentais.
Com informações: Metrópoles.