Brasil deve sofrer crise por queimadas até outubro, segundo Ibama
Nesta segunda-feira (26) e na terça-feira (27), o núcleo de governo se reunirá na Casa Civil para propor novas ações de enfrentamento
Publicado: 26/08/2024, 15:38
Conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os focos de incêndio podem se espalhar pelo país durante dois meses, ou seja, até o fim de outubro. Como forma de combater essa situação, o governo analisa a possibilidade de contratar aeronaves de pulverização agrícola adaptadas para o combate às queimadas. As informações são do O Globo.
Os aviões particulares já são usados e servem de apoio para conter o fogo no Pantanal – que, devido aos focos de incêndio na Região Norte, já afeta 10 estados. Em média, o governo gasta R$ 10 milhões a cada duas semanas para contratar esses serviços. Além disso, o envio das aeronaves depende de estudo prévio sobre o local para pouso e emergências.
“No Pantanal, os focos de incêndio já diminuíram bem. Na Amazônia, não diminuiu ainda; em São Paulo tivemos um pouco de chuva ontem. Estamos tentando entender, nas imagens de satélite, o que é o foco ativo. A chuva apaga o fogo, mas também traz muita fumaça e dificuldade de identificar pontos ativos”, informa Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama ao O Globo.
Há ainda a necessidade de mais brigadistas e equipamentos para trabalhar no combate ao fogo. O Ibama levará ao Palácio do Planalto a necessidade de investir mais recursos para as ações contra as queimadas pelo Brasil. Nesta segunda-feira (26/8) e na terça-feira (27/8), o núcleo de governo se reunirá na Casa Civil para propor novas ações de enfrentamento.
Na Grande São Paulo, já foram registrados mais de 2 mil focos de calor em 48 horas, o que corresponde a cerca de 42% dos focos no estado somente em 2024. Assim, de acordo com o boletim do Ibama, há 959 profissionais do governo federal trabalhando em campo na região, apoiados por 18 aeronaves.
QUALIDADE DO AR - O Brasil enfrenta uma onda de queimadas que se espalha por diversas regiões do país. De acordo com a empresa suíça IQAir, a qualidade do ar é descrita como insalubre no Distrito Federal e em estados como Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
As informações são do Metrópoles