Exército investiga sumiço de metralhadoras em São Paulo
Armas estavam no Comando Militar do Sudeste, em Barueri. Das 21 armas, 13 metralhadoras tinham calibre.50, que seriam capazes de derrubar aeronaves
Publicado: 14/10/2023, 17:16
O Exército está investigando o desaparecimento de metralhadoras que estavam no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo.
Segundo o Comando Militar do Sudeste, uma inspeção - feita no dia 10 de outubro - constatou uma “discrepância no controle” de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo. Desse total, 13 metralhadoras tinham calibre.50 (que seriam capazes de derrubar aeronaves) e oito eram de calibre 7,62.
Por meio de nota, o Comando Militar do Sudeste informou que essas metralhadoras eram “inservíveis”, ou seja, não funcionavam e tinham sido recolhidas para manutenção, estando armazenadas no arsenal.
O Comando Militar explicou que o arsenal é uma unidade técnica de manutenção, responsável pelo processo de desfazimento e destruição de armamentos que não possam ser reparados.
“Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar”, disse o órgão, informando que toda a tropa está “aquartelada de prontidão”, ou seja, proibida de ir para casa. Essa tropa, disse o Comando, seria formada por cerca de 480 militares, que estão sendo ouvidos na investigação.
Armas antiaéreas
Também por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse lamentar o furto das 13 armas antiaéreas (de calibre.50), mas informou não ter sido oficialmente comunicada sobre a ocorrência do fato.
“Tendo em vista o evidente risco de desdobramentos para a segurança da população, as polícias civil e militar empreendem massivos esforços no sentido da localização do material subtraído e da identificação e prisão dos autores do crime”, disse a pasta, em nota.
As informações são da Agência Brasil