Concessões rodoviárias do PR devem gerar 190 mil empregos | aRede
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Concessões rodoviárias do PR devem gerar 190 mil empregos

Estimativa da ANTT aponta que Lote 1, que vai a leilão nesta sexta-feira (25), deve gerar cerca de 80 mil postos de trabalho. O Lote 2, que será disputado no final de setembro, deve criar 110 mil.

Da Redação

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As obras e serviços previstos nos contratos dos dois primeiros lotes de concessões rodoviárias do Paraná devem gerar cerca de 190 mil empregos, segundo as estimativas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A previsão é que o Lote 1 crie, entre empregos diretos e indiretos, crie 81,7 mil postos de trabalho. Para o Lote 2, a expectativa é que sejam 110 mil empregos.

O primeiro lote, com 473 quilômetros de rodovias nas regiões de Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná, vai a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo nesta sexta-feira (25), com expectativa de R$ 7,9 milhões em investimentos. O segundo será disputado no final de setembro, também na B3, com 605 km de extensão de rodovias e previsão de investimentos de R$ 10,8 bilhões.

Para os lotes seguintes, ainda em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) e aguardam data para leilão, a expectativa é de mais 395 mil empregos diretos e indiretos.

Os números foram apresentados pelo secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, durante o seminário Paraná em Foco: da indústria ao turismo, as oportunidades de investimentos para o estado em debate, organizado pelo jornal Valor Econômico nesta quarta-feira (23).

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  • O programa de concessões contempla todas as regiões do Paraná.
    O programa de concessões contempla todas as regiões do Paraná.
  • Os números foram lançados no seminário Paraná em Foco: da indústria ao turismo, as oportunidades de investimentos para o estado em debate, organizado pelo jornal Valor Econômico nesta quarta-feira (23).
    Os números foram lançados no seminário Paraná em Foco: da indústria ao turismo, as oportunidades de investimentos para o estado em debate, organizado pelo jornal Valor Econômico nesta quarta-feira (23).
  • O secretário Sandro Alex também comentou sobre a Nova Ferroeste, incluída no PAC.
    O secretário Sandro Alex também comentou sobre a Nova Ferroeste, incluída no PAC.
  • Para o Lote 2, a expectativa é que sejam 110 mil empregos.
    Para o Lote 2, a expectativa é que sejam 110 mil empregos.
  • Primeiros lotes de concessões rodoviárias do Paraná devem gerar 190 mil empregos.
    Primeiros lotes de concessões rodoviárias do Paraná devem gerar 190 mil empregos.
  

“Em todos os seis lotes, estamos falando do equivalente a quase uma cidade de Londrina em geração de empregos. É muita coisa. Isso mostra como fizemos um bom modelo de concessões e como estamos com uma boa interlocução com o mercado, dando condição para a iniciativa privada investir no Estado”, afirmou Sandro Alex.

Ao todo, o pacote de concessões prevê quase R$ 50 bilhões em investimentos em duplicações, novas pistas, acostamentos e serviços de manutenção em 3,3 mil quilômetros de rodovias por todo o Estado.

Os contratos determinam que as novas obras sejam iniciadas em até três anos e concluídas até o sétimo ano de contrato. “Estamos falando de uma movimentação de quase R$ 150 milhões em obras mensais em um período de cinco anos. É um volume muito expressivo que melhorará a condição rodoviária dos paranaenses, além de movimentar a economia do Paraná”, disse o secretário.

O programa de concessões contempla todas as regiões do Paraná, conferindo capilaridade aos investimentos e melhorando a segurança em toda a malha rodoviária, tanto em rodovias estaduais quanto em estradas federais. “Isso consolida a ideia de que a riqueza do Paraná estará disseminada”, afirmou.

Obras do Estado

Sandro Alex também citou o programa estadual de melhorias nas rodovias. O Paraná executa um pacote de R$ 8 bilhões em obras, incluindo parcerias, como com a Itaipu Binacional. Entre as obras já entregues estão a revitalização em concreto da PRC-280, no Sudoeste; os novos Contornos de Francisco Beltrão, Pato Branco e Wenceslau Brás; a duplicação da BR-277 em Guarapuava (Centro-Sul); e a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, em Foz do Iguaçu (Oeste). 

Estão em obras, nesse momento, as duplicações da Rodovia dos Minérios (Região Metropolitana de Curitiba), da PR-323 (Noroeste), da PR-445 (Norte) e da Rodovia das Cataratas (Foz do Iguaçu), além da revitalização da PR-364, entre Irati e São Mateus do Sul. "R$ 8 bilhões é o valor que o DNIT reservou para todo o Brasil no ano passado. É um volume muito grande de recursos e que o Paraná está investindo apenas em infraestrutura no Estado", disse Sandro Alex.

Integração

O secretário também ressaltou que o plano de investimentos logísticos do Estado promove a integração de modais, uma demanda histórica do setor produtivo paranaense. É o caso do projeto da Nova Ferroeste, um corredor de exportação ferroviário que vai ligar o Porto de Paranaguá à Maracaju, no Mato Grosso do Sul, com ramais até Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na fronteira com Paraguai e Argentina, com um total de 1.567 quilômetros de trilhos, passando por 66 municípios.

Os projetos em diferentes modais estão baseados no aumento da produção agropecuária do Estado e na sua vocação logística. “O produtor quer escoar sua carga com mais velocidade e o cidadão quer chegar ao seu destino com maior segurança e tranquilidade. Os projetos que temos hoje dão conta destas duas frentes”, completou o secretário.

A Nova Ferroeste é o único projeto ferroviário estadual incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e está em processo de licenciamento ambiental pelo Ibama. Confira a notícia do Portal aRede sobre clicando aqui.  

Com informações: Agência Estadual de Notícias.

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