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Defesa de militar investigado pela Polícia Federal se pronuncia

Advogado esclarece que coronel está sendo vítima de perseguição. Investigação aponta que o militar é suspeito de avisar garimpeiros sobre operações da PF

Segundo o advogado Fernando Madureira, o militar se reservou no direito de apresentar sua versão dos fatos após a conclusão do inquérito policial
Segundo o advogado Fernando Madureira, o militar se reservou no direito de apresentar sua versão dos fatos após a conclusão do inquérito policial -

Da Redação

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O tenente-coronel Abimael Alves Pinto Junior, investigado pela Polícia Federal suspeito de avisar garimpeiros sobre operações no interior do Amazonas, prestou depoimento nesta sexta-feira (30) às 10h, acompanhado do advogado Fernando Madureira.

O militar se reservou no direito de apresentar sua versão dos fatos após a conclusão do inquérito policial. Madureira esclareceu que o Coronel está sendo vítima de perseguição, que é um profissional de reputação ilibada e que jamais respondeu a qualquer processo criminal. O advogado ainda lembra que Abimael fez parte de missão internacional no Haiti. 

Madureira ainda disse que o coronel sempre combateu o garimpo ilegal nos Estados de Rondônia e Amazonas e jamais compactuou com criminosos fornecendo informações que pudessem interferir nas operações que reprimem os garimpos ilegais.

Relembre o caso

Abimael começou a ser investigado a partir de uma informação obtida pela PF durante a Operação Jurupari realizada em Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Ponta Grossa. Durante a investigação, houve quebra de sigilo telefônico do militar. Em mensagem de áudio, ele teria avisado sobre uma operação na região de São Gabriel da Cachoeira, na fronteira com a Venezuela e a Colômbia. Em um outro trecho, ele detalha a dinâmica da atuação dos agentes.

Conforme as investigações da PF, o militar era lotado em Manaus e recebia uma mesada dos garimpeiros que atuam em Japurá, no interior do estado, para repassar informações sobre as operações policiais na área. O dinheiro era depositado na conta da empresa da esposa dele.

Devido um inquérito policial e para inibir a ação, o tenente-coronel foi transferido da capital amazonense para Ponta-Grossa, no interior do Paraná. No entanto, o militar continuava repassando informações sobre as operações para os líderes do garimpo ilegal da região. Além dele, outros militares são investigados por participação no crime.

Com informações do G1. Leia mais aqui

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