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Há três anos, PR confirmava primeiros casos de Covid-19

O dia 12 de março de 2020 ficou marcado pelos primeiros seis casos. As primeiras mortes foram divulgadas cerca de duas semanas depois

Desde as primeiras confirmações, Estado iniciou batalha em prol da saúde
Desde as primeiras confirmações, Estado iniciou batalha em prol da saúde -

Da Redação

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Uma das doenças mais graves da história, a Covid-19 chegou ao Paraná em março de 2020 e, nos anos seguintes, mobilizou o Governo do Estado, em especial o setor de saúde, alterou a forma de trabalho e causou drásticas mudanças no dia a dia das pessoas. Naquela ocasião a doença já era considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e circulava no Brasil quando foi diagnosticada pela primeira vez em solo paranaense, em 12 de março. 

Ela começou com seis casos, sendo cinco em Curitiba e um em Cianorte, na região Noroeste do Estado. As primeiras mortes foram divulgadas cerca de duas semanas depois, em Maringá, no dia 27 de março. Desde então, o Paraná já confirmou 2.906.444 casos e, infelizmente, 45.772 óbitos pela doença.

“Foram três anos de muito trabalho, com cautela e transparência em cada uma das ações, priorizando sempre o cuidado com a vida dos paranaenses”, diz o secretário estadual da Saúde, César Neves. “A realidade que vivemos hoje é completamente diferente do que presenciamos lá atrás, principalmente no primeiro ano, quando não tínhamos sequer a vacina contra o vírus. Aprendemos a lidar com a doença de forma coletiva e vencemos os obstáculos com união de esforços”.

Segundo os dados do boletim epidemiológico da Covid-19, divulgado semanalmente pela Secretaria da Saúde e publicado na Agência Estadual de Notícias, o ano com maior número de mortes foi 2021, que somou 32.234 óbitos. Neste período – chamado de “segunda onda” da pandemia, a variante Delta foi predominante no mundo.

O Estado disponibilizou quase cinco mil leitos exclusivos para atendimento a pacientes com Covid-19 (recorde da sua história), inaugurou três novos hospitais e levou UTIs a cidades que nunca tinham tido esses espaços especializados. Mesmo assim, as Unidades de Pronto Atendimento e hospitais de pequeno porte ficaram cheios, chegando a seis mil pacientes internados simultaneamente.

Já com relação aos casos confirmados, 2022 registrou mais de 1,3 milhão de diagnósticos positivos, superando o ano anterior, quando haviam sido computados 1,1 milhão de casos. Embora o número de confirmações tenha sido maior, a incidência de mortes pela doença diminuiu significativamente, com uma queda de mais de 87% comparado ao ano anterior, graças às vacinas.

Considerando a queda nos índices, os leitos criados para atendimento exclusivo à Covid-19 voltaram a ser disponibilizados para atendimento geral, possibilitando a retomada de procedimentos cirúrgicos eletivos, que haviam sido paralisados para contingenciamento de leitos e medicamentos de intubação. Atualmente há uma força-tarefa para diminuição das filas de espera.

COMBATE COLETIVO

O enfrentamento à Covid-19 envolveu diversas áreas de atuação do Governo do Estado. Na Saúde, centenas de reuniões foram realizadas pelo Centro de Operações Emergenciais (COE) para monitoramento, definição e tomada de decisão para as ações de combate da doença, mesmo antes da confirmação dos primeiros casos.

Nas demais áreas, aeronaves do Poder Executivo foram utilizadas para agilizar a chegada de testes na Capital e vacinas no Interior, a Secretaria de Educação implementou o sistema de aulas virtuais para mais de um milhão de alunos, e os cientistas paranaenses se mobilizaram para estudar formas de minimizar danos e acelerar a resolução da crise sanitária.

Dentre as ações que mais impactaram o Estado, e que provocaram mudanças na sociedade, destacam-se as medidas de distanciamento social, a obrigatoriedade do uso de máscaras e paralisação de procedimentos cirúrgicos eletivos, além do teletrabalho como método para manter a economia em pleno funcionamento.

Algumas medidas perduraram por mais de um ano e foram fundamentais para o enfrentamento da doença. Pela sociedade, houve engajamento massivo pelos cuidados básicos em relação ao uso de álcool em gel, desinfecção constante dos espaços e adaptação dos ambientes de trabalho e convívio para esse momento, ainda antes da vacina.

Neste mês de março, o Paraná completa um ano sem a obrigatoriedade do uso de máscaras. Agora, conforme a Resolução Sesa nº 243/2022, a utilização é recomendada apenas em excepcionalidades, como em situações com aglomerações de pessoas, acesso e atendimento em unidades de saúde e por pessoas elencadas em grupos de risco.

VACINAÇÃO

Dentre os três anos de pandemia, dois são marcados pela principal arma contra o vírus: a vacinação. No dia 18 de janeiro de 2021, o Paraná aplicou a primeira dose do imunizante e, desde então, já são quase 29 milhões de vacinas aplicadas no Estado, de quatro fabricantes diferentes e esquemas vacinais que abrangem desde crianças de seis meses até os mais idosos.

Atualmente, com a chegada das vacinas bivalentes, o Paraná deu início a uma nova etapa no processo de vacinação, para reforçar a proteção contra a doença.

Nesta fase estão sendo contemplados inicialmente idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em Instituições de Longa Permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas e pessoas com deficiência permanente.

“Hoje o cenário epidemiológico da Covid-19 é considerado estável, realidade oposta de um passado não tão distante. A vacina foi nossa ferramenta para que hoje pudéssemos chegar nesta fase que chamamos de pós-pandemia, por isso contamos com a população para que não deixem se vacinar para manter essa barreira contra o vírus”, enfatiza César Neves.

As informações são da Agência Estadual

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