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Cresce o número de pequenas empresas de eletrônicos no PR

Pesquisa realizada pelo Sebrae e a FGV aponta ainda que as empreendedoras estão à frente no quesito digitalização

Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, a Brotossaurus foi fundada no início da pandemia da Covid-19
Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, a Brotossaurus foi fundada no início da pandemia da Covid-19 -

Da Redação

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Pesquisa realizada pelo Sebrae e a FGV aponta ainda que as empreendedoras estão à frente no quesito digitalização

O número de microempreendedores individuais (MEI) e de micro e pequenas empresas que comercializam seus produtos pela internet continua apresentando crescimento. De acordo com a 13ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 73% dos pequenos negócios do Paraná afirmaram atuar com comércio eletrônico.  A pesquisa revela que o canal de vendas mais utilizado pelos empreendedores paranaenses é o WhatsApp, aceito por 85% dos estabelecimentos. Na sequência está o Facebook com 50%, seguido pelo Instagram e por loja própria, com 48% e 14%, respectivamente.

Em nível nacional, são 74% que realizam transações online. Esse é o maior patamar da série histórica, que começou a ser realizada em maio de 2020 pelo estudo. Na época, 59% dos donos de pequenos negócios atuavam com o comércio eletrônico. A pesquisa foi realizada entre 25 de novembro e 1º de dezembro de 2021.

“É uma questão consolidada. Antes da pandemia tínhamos um número muito menor e, a série de pesquisas iniciada em 2020, mostra que a tendência sobre as vendas do comércio eletrônico se mantém em crescimento”, observa o coordenador estadual de Comércio, Mercado e Franquias do Sebrae Paraná, Lucas Hahn.  Ele ainda aponta para uma oportunidade neste cenário, no que concerne aos marketplaces. “Percebemos, pelos dados, uma oportunidade, pois é notável que as empresas ainda utilizam pouco os marketplaces, que podem servir como ferramentas fundamentais para alcançar diferentes mercados”, destaca.

Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, a Brotossaurus foi fundada no início da pandemia da Covid-19. Os planos de atender o público no espaço físico foram postergados em função das medidas restritivas para evitar a proliferação do vírus. Conforme a sócia proprietária da empresa, Fernanda Cristina Poruchenski, foi necessário reestruturar o planejado e focar somente na venda por delivery e na modalidade take away, quando o cliente retira o produto no local. 

Hoje, 80% das vendas são efetivadas através do site próprio, do Instagram e do WhatsApp. As demais ocorrem na modalidade take away. “A reestruturação foi necessária e fundamental para manter nosso negócio. O contato direto com nosso público é essencial para fidelizar o cliente. Nossa aposta também é no Instagram, que nos traz bastante retorno”, comenta. No local são preparadas saladas; pratos quentes como estrogonofe, macarronada, entre outros; além de opções vegetarianas e veganas.

Em União da Vitória, sul do Paraná, a empresa de mate e chá de Elizabete Capeleti começou a comercialização online há um ano e meio. Em dezembro do ano passado, a Capeleti Mate Tea reforçou a estratégia digital para divulgar novos produtos. Além de itens tradicionais, como erva-mate, tereré e chás, a empresa desenvolveu uma nova linha, como o mate rápido e o energético natural super mate, e acessórios para o consumo.

“Os produtos clássicos, como chás e erva-mate, são vendidos para empresas e distribuidoras. Com os novos, a comunicação é voltada para o consumidor final. O comércio online foi a forma encontrada para nos relacionarmos com esses clientes”, explica Elizabete.

A empresa investiu em uma plataforma própria para o comércio. Também vende pelo Whatsapp, Instagram e Facebook. “Os nossos novos produtos são mais difíceis de vender em supermercados, por exemplo. Na nossa plataforma, conseguimos vender com preços acessíveis. O mercado digital continua crescendo e precisamos estar nele”, completa a empresária.

Já em Londrina, no norte do estado, a proprietária de dois pet shops Adriana Regina de Freitas Esteves precisou buscar alternativas para manter a clientela durante a pandemia. “Começamos usar mais ativamente as redes sociais para divulgar o nosso atendimento, fazer campanhas promocionais e informativas. Também focamos no delivery e WhatsApp Business para não perdermos vendas”, conta. Segundo ela, o volume de entregas aumentou bastante. 

A empresária diz ter encontrado na digitalização a saída para não perder clientes e manter o faturamento dos negócios e confessa que ainda vive um período de adaptação. “Também começamos a vender por marketplaces e chegamos a clientes que não alcançaríamos presencialmente. Agora, estamos em fase de implantação de um site e aplicativo para melhorarmos ainda mais o nosso atendimento e volume de faturamento”, completa.

Empreendedoras à frente

As mulheres são as que mais digitalizaram seus negócios. Segundo a pesquisa, oito em cada dez empreendedoras brasileiras estão no comércio eletrônico, entre os homens, essa proporção cai para sete a cada dez. As empresárias também se destacam na venda por canais, 86% delas afirmaram vender por WhatsApp, os homens registraram resultado de 83%. A diferença é maior no Instagram, onde 58% das mulheres realizam vendas. Entre os empresários esse número é de 46%.  

Quando a análise é feita por porte de negócio, observa-se que os microempreendedores individuais (MEI) também são mais atuantes, com 76% deles vendendo pela internet contra 72% dos donos de micro e pequenas empresas (MPE). 

Em todo o Brasil, a plataforma Whatsapp é a mais utilizada para efetuar vendas, sendo adotada por 84% dos pequenos negócios que comercializam eletronicamente. Em segundo lugar, vem o Instagram com 51% de adeptos, seguido pelo Facebook com 42%. Apenas 14% desses negócios possuem loja virtual própria e outros 6% utilizam aplicativos como Ifood, Rappi e UberEats. Plataformas de Marketplace como OLX, Mercado Livre e Magalu abarcam menos de 7% dos empreendedores.

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