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Governo pede perdão pela não resolução dos crimes de 1992

A carta de perdão vai ser escrita para as famílias de Evandro Ramos Caetano e Leandro Bossi pedindo perdão pela não resolução dos crimes que tiveram repercussão nacional.

O caso de Evandro e Leandro ocorreu em 1992 e ganhou repercussão nacional.
O caso de Evandro e Leandro ocorreu em 1992 e ganhou repercussão nacional. -

Da Redação

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A carta de perdão vai ser escrita para as famílias de Evandro Ramos Caetano e Leandro Bossi pedindo perdão pela não resolução dos crimes que tiveram repercussão nacional

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, vai pedir perdão às famílias de Evandro Ramos Caetano e Leandro Bossi pela não resolução dos crimes ocorridos em Guaratuba, no Litoral do Estado, no ano de 1992. As informações foram divulgadas pelo secretário Ney Leprevost, com o relatório final produzido por um grupo de trabalho criado após série divulgada pela Globoplay. Ao todo, sete pessoas foram condenadas pela morte de Evandro, mas fitas obtidas pelo jornalista Ivan Mizanzuk em 2020 confirmaram que as confissões que basearam a acusação foram obtidas por tortura.

De acordo com Leprevost, o Estado do Paraná deve desculpas para as duas famílias de Guaratuba por não conseguir chegar a uma definição incontestável sobre quem cometeu o desaparecimento de Leandro e a morte de Evandro. “Preocupa o fato de que a pessoa que cometeu os crimes pode estar solta em algum lugar do Brasil ou do exterior”, destacou.

Em 2022, completam-se trinta anos da ocorrência de ambos os crimes. Leandro Bossi desapareceu em 15 de fevereiro de 1992, enquanto Evandro foi encontrado morto em 11 de abril do mesmo ano. Pela morte de Evandro, sete pessoas foram presas: Osvaldo Marcineiro, Vicente de Paula Ferreira, Davi dos Santos Soares, Francisco Sérgio Cristofolini e Airton Bardelli dos Santos. O caso, porém, ganhou intensa repercussão nacional por conta da presença de outras duas detidas: Beatriz Cordeiro Abagge e Celina Abagge, filha e esposa do então prefeito de Guaratuba.

Segundo Leprevost, o caso não teve justiça. “As crianças não foram encontradas, existem muitas controvérsias e até hoje não se sabe quem são os verdadeiros culpados pelo crime. Desta forma, estamos enviando cópia dos documentos para o advogado dos réus que, se entender que pode usar na defesa dos réus, pode fazer se assim entender. Que agora a Justiça faça com que a verdade prevaleça e aqueles que foram injustiçados tenham seus direitos restaurados”, disse.

Com relação aos acusados, o advogado de defesa Antonio Augusto Figueredo Basto já entrou com pedido de revisão criminal.

Leia a matéria completa no site da Banda B, parceira do Portal aRede.

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