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Cooperativismo do PR projeta faturar R$ 150 bi em 2021

Cooperativas do Paraná devem fechar o ano com um total de 124,8 mil empregados diretos, um aumento de 5,9% se comparado aos números do ano passado

Ricken relembrou  que o setor segue determinado no propósito de atingir R$ 200 bilhões de movimentação econômica ao ano
Ricken relembrou que o setor segue determinado no propósito de atingir R$ 200 bilhões de movimentação econômica ao ano -

Da Redação

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Cooperativas do Paraná devem fechar o ano com um total de 124,8 mil empregados diretos, um aumento de 5,9% se comparado aos números do ano passado

As cooperativas paranaenses deverão fechar 2021 com um faturamento recorde. Projeção divulgada nesta sexta-feira (3), durante o Encontro Estadual de Cooperativistas, que celebrou os 50 anos do Sistema Ocepar, aponta que as cooperativas paranaenses devem alcançar em torno de R$ 150 bilhões de movimentação neste ano, o que representa um aumento de mais de 30% sobre o montante de 2020, que foi de R$ 115,7 bilhões. A estimativa foi divulgada pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, com base nas operações consolidadas até o mês de novembro. Na comparação com os R$ 87,6 bilhões registrados em 2019, o crescimento no período de dois anos será na casa dos 70%.

Segundo informou Ricken, foi um ano desafiador, com a continuidade da pandemia e devido a fatores internacionais que impactaram nos negócios do setor, somado a questões internas de ordem econômica e política. Por outro lado, também foi um período de realizações para o cooperativismo paranaense, que prosseguiu avançando. “Apesar das adversidades, as 217 cooperativas do Paraná encerram 2021 com crescimento econômico, geração de empregos e aumento no percentual de participação no setor agropecuário paranaense”, afirmou. Ele ainda lembrou que o setor segue determinado no propósito de atingir R$ 200 bilhões de movimentação econômica ao ano, previsto no Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), o planejamento estratégico do cooperativismo paranaense.

O presidente do Sistema Ocepar afirmou que, neste ano, mais 220 mil pessoas aderiram às cooperativas paranaenses. “Assim, o número de associados ao cooperativismo de todos os ramos: agropecuário, crédito, saúde, transporte, infraestrutura, consumo e serviços especializados, atingiu em nosso Estado o total de 2,7 milhões, um aumento de quase 9% em relação ao passado”, frisou. De acordo com o dirigente, o setor também investiu o equivalente a R$ 4,6 bilhões, que geraram mais 6.897 novos empregos em 2021 e, dessa forma, as cooperativas do Paraná deverá fechar o ano somando o total de 124,8 mil empregos diretos, um aumento de 5,9% se comparado aos números do ano passado.

O presidente do Sistema Ocepar também elencou as atividades que devem ganhar especial enfoque da entidade em 2022, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas do Paraná, entre as quais estão as ações de integração para otimizar receitas e reduzir custos e a busca de novas formas de alianças entre cooperativas e entre ramos de cooperativas. Projetos em andamento ligados a diferentes temas, como compliance, inovação e mercado, terão continuidade visando dar mais consistência ao PRC200. O Programa de Educação Política do Cooperativismo Paranaense é uma das iniciativas que devem ser ampliadas no próximo ano.

Expectativa é de melhorias para 2022

O dirigente falou ainda sobre as expectativas em relação ao País, ao Estado e ao avanço de melhorias, especialmente em infraestrutura. “Temos grande expectativa em relação à situação futura do País e do nosso Estado, principalmente quanto à sanidade agropecuária, com o reconhecimento pela Organização Internacional de Epizotias (OIE), de área livre de aftosa sem vacinação e da peste suína clássica. Essa foi a nossa grande conquista do ano, fruto de um trabalho conjunto entre o setor produtivo e o poder público estadual. Também a possibilidade de melhoria da infraestrutura de transporte, em especial como o novo modelo de concessões de rodovias. Nosso desejo é que sejam implementadas reformas consistentes que equacionem as deficiências estruturais existentes, principalmente em relação à demanda por investimentos em infraestrutura, tais como: rodovias, ferrovias, energia, dentre outras, origem dos custos elevados custos da logística que têm penalizado a nossa competitividade”, frisou Ricken.

Com informações da Ocepar

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