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Saiba por que a picanha do churrasco de Bolsonaro é cara

Entre os diferenciais da carne wagyu, estão marmoreio (gordura entremeada), produção mais demorada e oferta limitada

Entre os diferenciais da carne wagyu, estão marmoreio (gordura entremeada), produção mais demorada e oferta limitada
Entre os diferenciais da carne wagyu, estão marmoreio (gordura entremeada), produção mais demorada e oferta limitada -

Da Redação

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Entre os diferenciais da carne wagyu, estão marmoreio (gordura entremeada), produção mais demorada e oferta limitada

Uma picanha bovina que custa R$ 1.799 o quilo viralizou nesta semana após um post nas redes sociais indicar que ela esteve entre os cortes assados em um churrasco para o presidente Jair Bolsonaro. Mas, afinal, de onde vem essa carne e por que é tão cara?

A reportagem do Revista Globo Rural procurou o assador Churrasco do Tche, que aparece segurando a carne na foto na foto com Bolsonaro, e o Frigorífico Goiás, que forneceu a picanha, mas ambos não retornaram até a publicação desta reportagem. O marmoreio (gordura entremeada) da carne e publicações no próprio perfil do frigorífico no Instagram, entretanto, apontam que o pedaço servido ao presidente é um corte de picanha wagyu, raça de origem japonesa considerada a mais saborosa e cara do mundo.

A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos das Raças Wagyu (ABCWagyu) observa que, para a carne ser chamada e vendida como wagyu no Brasil, ainda que importada, precisa de certificação. E, conforme a entidade, o Frigorífico Goiás não está habilitado nem  certificado para a comercialização no país. 

“A certificação é uma ferramenta imprescindível tanto para consumidores quanto para criadores, garantindo que é uma carne diferenciada em relação ao marmoreio e sabor. O wagyu tem propriedades nutricionais diferentes das demais carnes, já que seu marmoreio é rico em gordura insaturada, ou seja, a 'boa gordura' também encontrada no azeite e peixes, além de ser muito rico em ómega 3 e 6 ”, explica a diretora de marketing da ABCWagyu e criadora da raça, Tatiana Caruso. 

Para ser habilitado, o frigorífico precisa entrar com um pedido na associação, que é a única entidade credenciada para certificar a procedência da carne e de qualquer subproduto, como hambúrguer e produtos processados. Tatiana explica que o processo é simples e sem muita burocracia, mas garante a premiação na remuneração pela certificação da carne.  Em caso de comercialização da carne de wagyu sem a certificação, o estabelecimento é notificado, a princípio. Se houver recorrência, responde a um processo.

Apesar do burburinho com o alto preço da carne, Tatiana garante que não é preciso o consumidor desembolsar quase dois salários mínimos para ter a experiência de comer um wagyu. Ainda que mais caro em comparação à carne comum, é possível comprar um corte menos nobre para provar, diz ela: o filé de patinho, que sai por cerca de R$ 130 o quilo. “Você pode ter a sensação de experimentar um wagyu de um coxão mole, por exemplo. Fica muito mais acessível. Não precisa ser uma picanha”, explica.

Com informações do Globo Rural. Leia a matéria completa aqui.

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