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Salva de tiros de canhão homenageia Príncipe Philip

Foram 41 tiros disparados a cada 1 minuto. As salvas de tiros de canhão são usadas pelos britânicos para marcar eventos nacionais importantes, pelo menos desde o século 18

As salvas de tiros de canhão são usadas pelos britânicos para marcar eventos nacionais importantes
As salvas de tiros de canhão são usadas pelos britânicos para marcar eventos nacionais importantes -

Da Redação

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As salvas de tiros de canhão são usadas pelos britânicos para marcar eventos nacionais importantes, pelo menos desde o século 18

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, do Reino Unido, que morreu nesta sexta-feira (9), foi homenageado neste sábado com salvas de tiros de canhão em diferentes localidades do país, além de territórios como Gibraltar e no mar, pela Marinha. Foram 41 tiros disparados a cada 1 minuto a partir do meio-dia (8h em Brasília) em cidades como Londres, Edimburgo, Cardiff e Belfast. As salvas de tiros de canhão são usadas pelos britânicos para marcar eventos nacionais importantes, pelo menos desde o século 18.

A morte do duque de Edimburgo, ativa automaticamente o plano "Forth Bridge", batizado em homenagem a uma ponte próxima à capital escocesa. Esses protocolos são comuns entre a família real britânica. Desta vez, porém, as homenagens serão afetadas pela pandemia.

O Palácio de Buckingham anunciou nesta sexta-feira (9) que a rainha Elizabeth II está "considerando" como conduzirá seu funeral e possíveis eventos oficiais de celebração. "Os detalhes serão confirmados no devido tempo", disse ela.

No entanto, o Colégio de Armas, uma organização estreitamente relacionada à aplicação dos protocolos reais, afirmou em seu site que o príncipe Philip não terá um funeral de Estado e que seu caixão não será exposto ao público.

Seus restos mortais repousarão no Castelo de Windsor, a oeste de Londres, antes de um funeral na Capela de São Jorge, "de acordo com o costume e os desejos de Sua Alteza Real", explicou.

As cerimônias e homenagens tiveram que ser revistas devido à Covid-19. Para evitar o risco de contágio, a família real pediu aos britânicos que não fossem às residências reais, como o Palácio de Buckingham, para levar flores, mas sim que fizessem uma doação a uma organização beneficente. Além disso, um livro virtual de condolências também foi publicado na internet.

Pelas novas regras de relaxamento do confinamento contra o coronavírus, a partir da próxima segunda-feira, no máximo 30 pessoas poderão comparecer a um funeral.

Simplicidade

A simplicidade prevista para a cerimônia condiz com a personalidade do duque de Edimburgo, que queria um funeral "sem muito alvoroço", segundo jornalistas que acompanham de perto a realeza britânica. No entanto, contrasta com tributos anteriores a membros proeminentes da família real.

O caixão da mãe de Elizabeth II foi exibido no Westminster Hall, o edifício do Parlamento de Londres, após sua morte em 2002. Cerca de 200 mil pessoas foram prestar suas homenagens, com uma fila de vários quilômetros de extensão.

Philip, um ex-comandante da marinha, expressou seu desejo por um funeral em estilo militar na Capela de Saõ Jorge, no Castelo de Windsor. De acordo com a mídia britânica, o duque de Edimburgo não queria ser enterrado na capela ou na Abadia de Westminster, mas sim nos Jardins de Frogmore, adjacentes ao castelo.

A propriedade abriga o mausoléu da Rainha Vitória e seu marido Albert. Edward VIII, que abdicou para se casar com a americana divorciada Wallis Simpson, também está enterrado lá.

Protocolo

Parece que o consorte esteve pessoalmente envolvido nos preparativos para seu funeral, coordenados pelo gabinete do Lorde Chamberlain no Palácio de Buckingham.

O Lorde Chamberlain, atualmente William Peel, é o funcionário de mais alto escalão na casa real e seu gabinete organiza cerimônias como casamentos reais e visitas de Estado.

Segundo o protocolo, o Lorde Chamberlain consulta primeiro o primeiro-ministro e depois a rainha para chegar a um acordo sobre o anúncio do falecimento e, posteriormente, sobre o funeral de um membro da família real.

Luto nacional

As bandeiras oficiais serão hasteadas a meio mastro até às 8h locais do dia seguinte ao funeral. A bandeira real sobre a residência real, por sua vez, continuará a ondular para simbolizar a continuidade da monarquia. Normalmente, o funeral de um alto membro da família real ocorre oito dias após sua morte, de acordo com a associação nacional de oficiais cívicos.

Os membros da família real e da casa real vestirão roupas escuras e braçadeiras de luto. No dia do serviço fúnebre, também poderão ser reservados dois minutos de silêncio. O último grande funeral real foi o da rainha-mãe, pouco mais de um mês após a morte de sua filha mais nova e irmã de Elizabeth II, a princesa Margaret.

As informações são do G1

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