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Prefeito de cidade do PR é preso em operação do Gaeco

Ministério Público do Paraná e Polícia Civil do Paraná realizam operação conjunta em São Miguel do Iguaçu contra fraudes a licitações

Prefeito de São Miguel do Iguaçu foi preso acusado de fraudar licitações no município
Prefeito de São Miguel do Iguaçu foi preso acusado de fraudar licitações no município -

Da Redação

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Ministério Público do Paraná e Polícia Civil do Paraná realizam operação conjunta em São Miguel do Iguaçu contra fraudes a licitações

O Ministério Público do Paraná, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (SubJur), e a Polícia Civil do Paraná, a partir da Divisão Estadual de Combate à Corrupção, cumpriramm na manhã desta quarta-feira (23) um mandado de prisão e 12 de busca e apreensão em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado. As ordens judiciais foram expedidas no âmbito de investigação conjunta que apura a atuação de organização criminosa suspeita de fraudar processos licitatórios.

O cumprimento das medidas foi realizado com apoio da unidade de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Elas foram requeridas ao Tribunal de Justiça do Paraná pela SubJur com base em investigação iniciada pela Polícia Civil.

O prefeito Cláudio Dutra foi preso preventivamente na operação que apura desvios de R$ 8,6 milhões em licitações no município. Foram realizadas buscas na casa dele, na Prefeitura e também na residência do secretário municipal de Adminsitração, Valdecir Lago.

Delitos

No curso das investigações foi possível identificar indícios da prática de diversos delitos, tais como dispensa ilegal de licitações, fraude a procedimentos licitatórios, pagamentos e promessas de pagamento para que empresas desistissem de participar das disputas, superfaturamento, lavagem de dinheiro, utilização de “laranjas” na constituição de empresas e apropriação e desvio de recursos públicos.

As empresas comandadas pelo grupo investigado venceram diversas licitações no ramo de transporte escolar, sendo que, até o momento, foi constatado um prejuízo aos cofres públicos no valor de R$ 8.646.176,42.  O Tribunal de Justiça do Paraná determinou, também, o sequestro de bens dos investigados no valor do prejuízo apurado.

O alvo principal da operação é o prefeito de São Miguel do Iguaçu, autoridade com prerrogativa de foro, que teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Paraná a pedido do Ministério Público do Paraná.

Informações Ministério Público do Paraná.

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