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PR intensifica combate à dengue nas penitenciárias

As ações estão ocorrendo desde dezembro de 2019

O Depen está ainda mais atento a possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti e reforça o cuidado com acúmulo de água.
O Depen está ainda mais atento a possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti e reforça o cuidado com acúmulo de água. -

Agência Estadual de Notícias

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As ações estão ocorrendo desde dezembro de 2019

O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), em apoio à Secretaria de Estado da Saúde (SESA), está fazendo a distribuição de um material de orientação, conscientização e prevenção à dengue. As ações estão ocorrendo desde dezembro de 2019 e foram intensificadas neste mês de fevereiro. Até sexta-feira (21/02), não havia sido confirmado nenhum caso da doença no sistema penitenciário.

O Depen está ainda mais atento a possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti e reforça o cuidado com acúmulo de água. “Estamos fazendo uma divulgação junto às penitenciárias e cadeias públicas, não só de conscientização, mas também na tomada de providências especificamente em relação à limpeza dos ambientes prisionais”, explicou o diretor-geral da instituição, Francisco Alberto Caricati.

De acordo com o último boletim da dengue, divulgado pela Secretaria da Saúde, desde a primeira semana de agosto do ano passado até o dia 18 de fevereiro de 2020, já foram notificados 76.285 casos suspeitos, sendo que, destes, 21.683 foram descartados e 27.910 estão em investigação. Em Londrina, município com maior número de notificações (8.932), o trabalho de combate à doença está focado na conscientização.

“Entregamos os panfletos às famílias e conversamos com eles, nos dias de visita, sobre a importância de manter os ambientes limpos, sem água parada”, destacou o coordenador regional do norte pioneiro, Reginaldo Peixoto. A cidade é sede de seis unidades penais: duas penitenciárias, duas cadeias públicas, uma casa de custódia e um centro de reintegração social.

Outro município paranaense que apresentou um alto número de casos foi Foz do Iguaçu (5.575), onde estão localizadas três penitenciárias, sendo uma delas uma unidade de progressão, e uma cadeia pública. Assim como nas outras unidades, houve distribuição de panfletos e as famílias foram alertadas dos riscos. Mas o trabalho não ficou apenas nisso.

"A fiscalização é feita rigorosamente todos os dias. Os presos que atuam na faxina são responsáveis pela verificação de não haver água parada. Estamos empenhados para que nenhum caso de dengue seja registrado nas unidades penais”, destacou o coordenador regional da região Oeste, Marcos Marques.

Outra região do Paraná considerada de alto e médio risco para a doença é o Noroeste. Paranavaí, localizada na região, é o terceiro município com mais casos de dengue notificados. Segundo a Secretaria da Saúde, o número já chegou a 4.833. “No sistema penitenciário, não temos nenhum caso confirmado, mas também fizemos mutirão de limpeza em áreas internas e externas, com os detentos atuandfo no setor de manutenção. Do lado de fora, o trabalho foi feito por presos de regime semiaberto”, contou o coordenador regional de Maringá, Luciano Brito.

Apesar de estarem fora das áreas de risco, as regionais do Sudoeste, da Região Metropolitana de Curitiba e dos Campos Gerais também intensificaram as ações de trabalho contra a proliferação do Aedes Aegypti. “Determinamos que sejam feitas verificações e incursões regulares para não haver concentração de água parada, porque, até o momento, estamos tranquilos, mas, se descuidarmos, podem ocorrer problemas”, explicou o coordenador de Francisco Beltrão, Antonio Marcos Camargo de Andrade.

Em Curitiba, o material de divulgação de ações contra a dengue foi distribuído aos servidores, visitantes de internos e, também, aos alunos do Curso de Formação de Agente Penitenciário. Os 24 candidatos ao preenchimento de vagas do Depen foram alertados, pela chefe de gabinete da instituição, Ellen Queiroz, pelo coordenador de Londrina, Reginaldo Peixoto, e pela diretora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (ESPEN), sobre a importância de estarem sempre atentos aos possíveis criadouros do mosquito.

“A gente não pode esperar que o outro faça um trabalho que é dever de todos nós. Se encontrar um copo d’água no chão, qualquer outro descarte ou item que pode acumular água, tem que retirar. Não dá para esperar alguém da manutenção, da limpeza, porque todos precisamos estar envolvidos nisso”, reiterou Ellen.

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