Elementos da década de 1950 estão em voga na arquitetura
A inserção de elementos do décor na década de 50 em projetos contemporâneos traz mais charme aos ambientes
Publicado: 14/07/2018, 22:03

Os anos 50 foram emblemáticos para a decoração. Com um mix de cores, texturas e volumes, a década trouxe o modernismo aos ambientes, com um mobiliário futurista e repleto de vivacidade. Nos dias de hoje, é tendência utilizar o vintage e o retrô na composição dos ambientes e as linhas modernas, as cores vibrantes e a mistura de materiais dos anos 50 são as preferidas para compor o layout.
A designer de interiores Danielle Bellini, do escritório Bellini Arquitetura e Design de Interiores, em um projeto recente, para um loft, especificou um mobiliário inspirado na década de 50 em um espaço extremamente contemporâneo, mostrando como essa mistura está em voga e traz linda harmonização aos ambientes. “O projeto tem como base a mistura dos móveis contemporâneos com os móveis clássicos. Então fiz uma mescla dos móveis dos anos 50, que são em madeira caviúna, madeira maciça, a base principal do mobiliário em lâmina e, claro, os pés palito, a marca mais forte e representativa dos móveis daquela época. Estas características são bem marcantes dos anos 50”, revela a profissional de arquitetura.
Com a adoção desses elementos, a profissional explica a utilização das cores de época. “Em todo o contexto, fizemos uma mistura entre peças contemporâneas e dos anos 50, com as mesas cor de rosa que estão no centro do espaço, por exemplo”, completa Danielle Bellini.
As cores também têm seu papel fundamental no décor dos anos 50. Alegria e vivacidade eram a marca predominante, com paletas em azul, amarelo e verde ressaltando o ambiente. “Nós fizemos uma mistura entre o azul e o verde oliva, que foram cores bem utilizadas nos anos 50 e deram toda uma bossa para ambientação contemporânea. Fizemos também um ‘retrôfit’ em uma cadeira da década de 50 onde a base dela é em metal, pintada em dourado e o assento em azul. Cores típicas da época”, Completa Danielle.
Arquitetura foi incorporada em edificação especial
O projeto dos anos 1950 foi desenvolvido em um Loft com uma arquitetura sustentável e autossuficiente. Ele foi idealizado pelo arquiteto Gustavo Bellini. “Ser sustentável foi a base desta criação. Nós desenvolvemos um projeto de arquitetura com a estrutura ‘stell frame´: construção seca, rapidez e quase 0% de resíduo – de toda a obra, de 110m², sobrou apenas meia caçamba de resíduo. As estruturas ‘stell frame’ foram usadas bem fora do padrão, retangulares. O loft, inteiro, foi construído em cinco dias”, explica Gustavo Bellini.
O profissional utilizou energia fotovoltaica, através de fachadas de vidro, aplicando a possibilidade da residência gerar a sua própria energia. “Deixamos de usar apenas aquelas placas de silício que muitas vezes agridem o projeto arquitetônico, e passamos para a personalização da estrutura. Desenvolvemos técnicas e soluções exclusivas, personalizadas, para que este sistema possa harmonizar com o projeto arquitetônico”.
As informações são da assessoria de imprensa