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Homem é picado 200 vezes por cobra para provar que é imune

Ele foi mordido pela mamba-negra, uma das mais venenosas do continente africano

Tim Friede foi mordido por esta cobra quatro vezes/Foto: Reprodução Daily Mail
Tim Friede foi mordido por esta cobra quatro vezes/Foto: Reprodução Daily Mail -

Da Redação

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Ele foi mordido pela mamba-negra, uma das mais venenosas do continente africano

Para provar que é imune ao veneno de cobra, um homem deixou que uma serpente o picasse quatro vezes seguidas. O pesquisador Tim Friede, de 39 anos, que é de Fond Du La, Wisconsin, Estados Unidos, foi mordido por uma cobra da espécie mamba-negra, uma das mais venenosas do continente africano.

Segundo ele, ocorreu um acidente no procedimento, já que gostaria de ser picado somente uma vez. Entretanto, ao tentar segurar a cobra, foi mordido por ela mais três vezes, deixando que injetasse o veneno letal também em seus dedos das mãos.

Motivações e experimentos

Informações do Daily Mail apontam que a mordida de uma mamba-negra subsaariana pode resultar em uma morte dolorosa de 15 minutos, o que não aconteceu com Friede, que vem praticando a autoimunização há cerca de 17 anos.

O cientista amador, que já foi picado mais de 200 vezes por espécies diferentes, afirmou que, apesar de a busca por provar sua teoria tenha surtido efeitos nocivos em sua vida pessoal, como o fim de seu casamento, ele permanece estudando para auxiliar no desenvolvimento de vacinas revolucionárias.

Friede diz que muitos acadêmicos duvidam de sua teoria, mas que ainda assim recebe apoio de boa parte da comunidade científica. O PhD em microbiologia da Universidade da Califórnia, Dr. Brian Hanley, é um exemplo disso.

Por meio de sua empresa Butterfly Sciences, especializada em terapia genética e hiperimunidade, Hanley está ajudando Tim a criar uma vacina, além de estar a procura de investidores que possam potencializar o projeto.

“Eu gosto de pessoas que se arriscam. Friede é um rapaz que possui somente o ensino médio e que conseguiu análises muito interessantes e avançadas em relação à biologia molecular. Ele tem altos níveis de anticorpos contra venenos, os testes que fizemos mostram que seus níveis totais de anticorpos são o dobro do normal. Não é fácil fazer isso, ele sofreu bastante, foram 16 anos de dores intensas para ajudar pessoas a não morrerem com picadas de uma cobra. Espero que ele seja recompensado e consiga provar sua teoria”, concluiu.

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