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Paróquia perde pioneira do Ministério da Eucaristia

Angelina Brigola foi a primeira ministra da Comunhão de Castro

Dona Angelina servindo junto a padre Piero Fietta
Dona Angelina servindo junto a padre Piero Fietta -

Publicado por Lucas Ribeiro

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Aos 88 anos, na manhã de domingo (23), faleceu Angelina dos Santos Brigola, primeira ministra da Comunhão e da Esperança da Paróquia de São Judas Tadeu, em Castro, e pioneira também no Ministério entre as três paróquias da cidade. Dona Angelina estava internada fazia oito dias em unidade hospitalar de Ponta Grossa, depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Seu corpo foi recebido, ainda na tarde de domingo, na paróquia, onde na presença de familiares, amigos e boa parte da comunidade foi celebrada missa de corpo presente, presidida por padre Edemar de Souza, da Congregação Cavanis e que hoje responde como pároco na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Ponta Grossa. Terminada a celebração, foi transladada para a capela funerária em Piraí do Sul e sepultada na segunda-feira, às 9 horas, no cemitério municipal.

O legado deixado por dona Angelina e a própria história da criação da Paróquia São Judas Tadeu se confundem e se entrelaçam. Angelina dos Santos Brigola nasceu em Curiúva, em 27 de setembro, dia em que a Igreja faz memória de São Vicente de Paulo, antevéspera dos Arcanjos São Miguel, São Rafael e São Gabriel. Por isso, recebeu o nome de Angelina. Era o ano de 1937. Filha de Anna Catharina Dalcol dos Santos e Leopoldo Paulo dos Santos, teve 14 irmãos.

Ainda criança, já se mostrava piedosa e atenciosa para com a vida de oração. Tinha 12 anos de idade quando ganhou de um sacerdote um quadro do Sagrado Coração de Jesus, tornando-se fiel devota. Passou a integrar o Apostolado da Oração, sendo uma apóstola fiel e comprometida. Na sua juventude, conheceu o jovem militar Thadeu Brigola. Após sete anos de namoro, casaram-se no dia 1° de abril de 1967. Então, passou a residir em Castro, com seu esposo.

Em 1968, chegaram à cidade os primeiros padres Cavanis, que deram início à construção da igreja São Judas Tadeu, na Vila Santa Cruz. O casal integrou a comissão da construção, esteve presente no lançamento da pedra fundamental e na fundação da matriz, em 11 de fevereiro de 1972, tornando-se paroquianos dedicados, zelosos e fiéis a vida inteira.

FIDELIDADE TOTAL -  Ao falar sobre dona Angelina, padre Edemar de Souza destacou que, mesmo antes de tomar posse como pároco da comunidade, conheceu e foi acolhido pelo casal. "Dona Angelina, uma mulher de muita fé e devoção. Tinha um zelo enorme pelo Sagrado Coração de Jesus e foi por muito tempo, zeladora do Apostolado da Oração, em nossa comunidade São Judas. Sempre disposta a colaborar nas festas da paróquia e sempre pronta para ajudar nas obras assistenciais de nossa Congregação Cavanis. Mulher do Terço e do Rosário", salientou.

Por sua vez, padre Vandir Santo Freo, atual pároco da Paróquia São Judas Tadeu, também falou sobre o legado de dona Angelina. "Paroquiana fiel, zelava pelos seminaristas e vocacionados de nossa Congregação Cavanis", ressaltou.

Noemi Weinert, amiga de dona Angelina, sempre presente, principalmente nos últimos anos de sua vida, lembrou que ela foi uma mulher de uma fé imensurável. "Mulher abençoada, forte na oração, iluminando a vida de todos nós, pois deixou-se iluminar pela luz de Jesus. Chamada por Deus, na manhã deste domingo, Ano Santo Jubilar, deixa um enorme legado, tamanha a sua confiança em Deus. Dona Angelina sempre rezava pedindo a Deus: 'Que eu sirva enquanto viver e que eu viva enquanto servir'. E Deus ouviu e atendeu sua oração”, atestou a amiga.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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