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Região concentra maior extensão de obras realizadas pela Copel

Os municípios de Prudentópolis, Reserva, Ortigueira e Ponta Grossa tiveram mais de 200 km de novas redes instaladas em 2024 pela Copel, através do Paraná Trifásico

Prudentópolis lidera a região com 276 km de novas redes já instaladas
Prudentópolis lidera a região com 276 km de novas redes já instaladas -

Publicado Por João Iansen

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A Região Centro-Sul, que engloba os Campos Gerais, concentra a maior parte das obras do Paraná Trifásico, realizadas pela Copel, com 4.802 quilômetros de redes entregues. Entre os destaques estão Prudentópolis, com 276 km de novas redes, Reserva (271 km) e Ortigueira (234 km). Em Ponta Grossa, as obras somam 213 km de redes instaladas.

O maior programa de construção de redes rurais do Brasil conclui o ano de 2024 com o cronograma adiantado e a entrega de 20 mil quilômetros de infraestrutura elétrica trifásica à população paranaense que vive e produz no campo. O Paraná Trifásico já beneficia 375 municípios do estado, ou seja, 94% do total. Até o final de 2025, a iniciativa vai proporcionar a construção de 25 mil km de redes, o que contabiliza R$ 2,8 bilhões em investimentos por parte da Copel.  

O objetivo da iniciativa é reduzir os desligamentos de energia e tornar mais acessível à conexão à rede das propriedades que necessitam de uma ligação trifásica para o seu abastecimento, impulsionando a economia rural no Paraná.  

“Com esses investimentos, a Copel contribui para o desenvolvimento do estado”, afirma o presidente da companhia, Daniel Slaviero. “O programa garante segurança energética para o setor agroindustrial do Paraná, que cresce há décadas, continuar a progredir.”  

DEMAIS REGIÕES - O Noroeste acumula 3.368 quilômetros de redes instaladas. As principais cidades beneficiadas são Umuarama, com 118 km, Nova Cantu, que possui 104 km e Mandaguari, com 99 km. No Oeste, foram construídos 3.353 quilômetros de redes trifásicas. Cascavel lidera a região com 270 km, seguida por Toledo (203 km) e Guaraniaçu (163 km). 

Já no Norte, as obras alcançam 2.967 quilômetros, com destaque para Cândido de Abreu, que lidera com 241 km. Londrina aparece com 138 km e Ivaiporã soma 107 km de redes trifásicas. 

Na Região Sudoeste, o Paraná Trifásico entregou 2.966 quilômetros de redes. Francisco Beltrão registra 222 km, Domingos Soares tem 126 km e Chopinzinho soma 125 km de novas estruturas. 

Por fim, a Região Leste contabiliza 2.562 quilômetros de redes construídas. A Lapa, com 332 km, possui a maior rede instalada pelo programa em todo o estado. Outros destaques incluem Rio Branco do Sul (275 km) e Antônio Olinto (179 km). 

MODERNIZAÇÃO - O Paraná Trifásico está transformando a espinha dorsal da rede de distribuição elétrica no meio rural, substituindo a antiga tecnologia monofásica por redes trifásicas mais modernas e robustas. Além de garantir energia com mais qualidade e segurança, o programa facilita o acesso dos produtores rurais a essa tecnologia a um custo muito mais acessível do que anteriormente praticado. 

De acordo com Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel, os novos cabos instalados possuem uma capa protetora mais resistente, capaz de suportar quedas de galhos e outros objetos.  

“Além disso, os postes antigos que ficavam no meio das plantações estão sendo substituídos e reposicionados ao longo das estradas, facilitando o acesso dos técnicos em casos de manutenção. Assim, a gente fortalece a rede, melhora a qualidade do fornecimento de energia e leva mais conforto à população”, destaca Silva. 

Outro diferencial do programa é a implantação de conexões inteligentes na rede, através dos religadores automáticos. Esses equipamentos conseguem identificar falhas e atuar preventivamente, abrindo temporariamente para evitar desligamentos causados por curtos-circuitos. Quando necessário, os religadores podem restabelecer o fornecimento de energia sem interferência humana, sendo controlados remotamente pelo Centro de Operação da Copel, localizado em Curitiba. 

A modernização beneficia culturas que dependem de energia elétrica intensiva, como leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura e fumo, além de atividades essenciais como os poços artesianos. O Paraná, que lidera nacionalmente a produção em setores como avicultura e piscicultura, tem nessas melhorias um estímulo significativo para o desenvolvimento do agronegócio.

Com informações da assessoria de imprensa.

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