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Estudo Socioambiental de Irati é apresentado para a população

Levantamento detalhado das condições ambientais do município guiará decisões sobre áreas de preservação

Irati conclui estudo socioambiental para embasar legislação sobre APPs
Irati conclui estudo socioambiental para embasar legislação sobre APPs -

Publicado por Heryvelton Martins

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A empresa Alto Uruguai Engenharia e Planejamento apresentou o Estudo Técnico Socioambiental do Município de Irati, na Câmara Municipal, na noite da quarta-feira (05). Contratado por meio de processo licitatório pela Secretaria de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente e conduzido pela empresa, o estudo mostra detalhadamente as condições ambientais do município, incluindo a análise das condições hídricas e a identificação de riscos socioambientais.

A secretária de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, Jéssica Custódio explica que o estudo surgiu da necessidade de embasar a legislação municipal sobre as Áreas de Preservação Permanente (APPs), após a Lei Federal 14.285/2021, que permite aos Municípios legislarem sobre essas áreas.  “O Município se interessou porque tem características peculiares e vimos que era necessário um estudo socioambiental para fundamentar uma possível mudança da lei. O estudo é muito completo, ao incluir a parte social do município e a identificação das áreas de risco”, acrescenta Jéssica.

Conforme a secretária de Meio Ambiente, Magda Lozinski, o diagnóstico socioambiental será uma ferramenta essencial para guiar o município em novas instalações e decisões relacionadas às áreas de preservação. "O estudo levantou informações sobre zonas de risco, recursos hídricos e a questão social das pessoas em vulnerabilidade. Isso permitirá que o crescimento do Município ocorra de forma mais segura, principalmente, buscando-se minimizar riscos de chuvas e alagamentos, uma característica peculiar da nossa cidade”, ressalta Magda.

O engenheiro ambiental da Alto Uruguai Engenharia e Planejamento, Marcos Borsatti detalha que as etapas do estudo incluíram a identificação das áreas de risco, regulação dos cursos hídricos, identificação da área urbana consolidada e a apresentação das novas APPs. Marcos lembra que a área urbana consolidada é definida por uma metodologia específica e não corresponde diretamente ao perímetro urbano. 

"A partir da Lei 14.285/2021, o Município passou a conseguir legislar sobre APPs, se elaborar seu estudo socioambiental e o Plano Diretor. O resultado do estudo muitas vezes revisa o zoneamento da área urbana.  Então, o estudo serve como um instrumento técnico para o Município legislar sobre as APPs nas áreas urbanas consolidadas, seguindo a metodologia específica para definir essas áreas”, conclui o engenheiro ambiental.

Com informações de assessoria.

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