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Castro faz reunião para discutir tombamento do Centro Histórico

O evento foi realizado no Centro da Juventude e contou com ampla participação, sobretudo de proprietários de casas e estabelecimentos comerciais que estão no Centro

Local tem 114 imóveis, conforme afirmou o Conselho de Cultura do Estado
Local tem 114 imóveis, conforme afirmou o Conselho de Cultura do Estado -

Publicado por Heryvelton Martins

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Um workshop sobre o Patrimônio Histórico Cultural de Castro foi realizado na quinta-feira (18), colocando em foco as discussões sobre o tombamento do Centro Histórico da cidade. O evento reuniu profissionais da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal, representantes da Fundação da Universidade Federal do Paraná para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e da Cultura (FUNPAR), membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, entidades da sociedade civil e a comunidade local.

O encontro, que aconteceu no Centro da Juventude, teve uma ampla participação, especialmente por parte dos proprietários de casas e estabelecimentos comerciais localizados no Centro Histórico de Castro, assim como das pessoas impactadas pelo tombamento dos imóveis, que ocorreu em 2022. A imposição do tombamento por parte da Secretaria de Estado da Cultura, sem um diálogo prévio com a comunidade, proprietários e até mesmo com a administração local, foi amplamente criticada pelos participantes.

Durante o workshop, foram apresentadas explanações por parte da arquiteta e urbanista Rossana Meiko Manaka, analista da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e coordenadora da revisão do Plano Diretor, e de Fabio Domingos, também arquiteto urbanista e membro da equipe de consultoria da FUNPAR. Além disso, o evento proporcionou momentos de discussão, onde os participantes puderam expressar suas dificuldades e sugestões relacionadas ao tombamento.

Acervo revela que local existe há anos e faz parte da história do municipio
Acervo revela que local existe há anos e faz parte da história do municipio |  Foto: Reprodução.
  

As principais questões levantadas foram: qual a maior dificuldade em relação ao tombamento? E quais ações a sociedade civil, a Prefeitura e o governo do Estado podem tomar para melhorar o Centro Histórico de Castro? Os participantes apresentaram suas respostas e sugestões, levando em consideração a realidade de cada um.

A iniciativa de reunir a comunidade para discutir o tema recebeu elogios, e foram apontados caminhos para que a Prefeitura e as entidades locais possam colaborar com os proprietários dos imóveis tombados, tornando a conservação menos onerosa e mais acessível. A intenção do workshop era abrir as discussões sobre as normativas que regulamentam o uso e ocupação do Centro Histórico após o tombamento, e esse objetivo foi alcançado.

Assim como a revisão do Plano Diretor, as propostas de ajustes às normativas do tombamento devem ser construídas com base no diálogo com a comunidade, explica a arquiteta urbanista da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e coordenadora do processo de revisão, Gabriela da Silva Olympio. “Ao longo do processo de revisão queremos dar oportunidade à população, para que possam expor suas dificuldades e suas ideias, para construirmos juntos as propostas de melhorias”, finalizou.

TOMBAMENTO - Segundo o Governo do Estado do Paraná, Castro é um marco importante na ocupação do território paranaense no século XVIII, estruturado ao longo do "Caminho das Tropas". Diante disso, no dia 1 de dezembro de 2022, foi oficialmente tombado o Centro Histórico do município, algo que não agradou uma parte dos moradores do local que desde então criticam a medida. No local, existem 114 imóveis conforme o Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná (CEPHA). Por isso, foram definidas regras mais rígidas para reformas e novas construções no local

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