Sindicato das Escolas Particulares avalia 2023 e projeta ações | aRede
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Sindicato das Escolas Particulares avalia 2023 e projeta ações

Investimento em tecnologias e qualificação profissional dos professores marcaram as ações neste ano; número de matrículas é crescente

Osni Mongruel Júnior faz balanço de 2023 nas escolas particulares
Osni Mongruel Júnior faz balanço de 2023 nas escolas particulares -

Luciana Brick

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O ano de 2023 nas instituições de ensino foi marcado pelo calendário pleno, onde todas as atividades foram retomadas de maneira mais efetiva, porém trouxe grandes desafios por conta das diferenças e na mudança de conceitos pós-pandemia.

Segundo o diretor-presidente da regional Campos Gerais do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) do Paraná, Osni Mongruel Júnior, todas as faixas etárias foram afetadas de alguma maneira pela mudança no modelo de ensino, porém o trabalho que as escolas particulares estão realizando com as famílias fez com que os estudantes conseguissem um aproveitamento bem similar aquele do período antes do ensino à distância. “Conseguiu-se avançar novamente. E claro, você tem ainda hoje o uso de ferramentas que foram colocadas, passaram a ser mais comuns, então, as escolas têm procurado, naquilo que é bom, naquilo que é útil, ao processo de ensino aprendizagem lançar utilizar as ferramentas. Mas a sala de aula, o contato do professor e aluno, que realmente é bastante importante, nesse ano de 2023 ele foi possível de acontecer num padrão bastante importante” observa Osni Júnior.

Ele frisa ainda que as escolas particulares já tinham a característica de buscar sempre a eficiência no ensino e que na pandemia foi ainda maior o investimento feito em maquinário e na qualificação profissional dos professores, que precisaram aprender, urgentemente, ensinar no modo a distância. Sendo, assim, as ferramentas boas aprendidas, como tarefas online, foram mantidas pelas escolas atualmente.

Para o diretor, não basta investir somente em tecnologia como computadores, tabletes, mas é necessário que os professores sejam qualificados para que se obtenha o resultado que se espera que é um ensino com qualidade. Temas como a inteligência artificial já estão sendo abordados no ensino base, mas tudo aliadamente a qualificação da mão de obra. “Mais do que o investimento ferramental, o constante investimento no pessoal é muito importante e o sindicato promove encontro, palestras e traz muita discussão e vemos que as escolas têm os seus programas de investimento em pessoal e tem feito de forma bastante satisfatória”, afirma. “O professor é a peça fundamental no processo e uma boa sala, uma boa ventilação da sala, o ar acondicionado na sala, a televisão, o tablet, isso enriquece, isso facilita o processo de ensino aprendizagem, mas o fundamental é o professor, é o ser humano, é ele que faz a diferença realmente”, completa Osni Júnior.

DESAFIO – Entre os desafios enfrentados está a discussão do novo Ensino Médio, implementado, mas já há sinalização de mudança. “São desafios da educação nacional, não apenas da nossa região dos Campos Gerais, das escolas privadas”, diz ao comentar sobre a realização da Conferência Nacional de Educação, onde é necessário se discutir pontos relevantes ao sistema educacional brasileiro para que se possa alavancar o desenvolvimento do país.

Para ele, é preciso que as escolas privadas mantenham a qualidade, mas sejam um referencial também para as instituições públicas e reforça que a base da educação, os primeiros anos na escola, refletirá na vida profissional do aluno.

EXPECTATIVA – Para o próximo ano, a expectativa é de aumento no número de alunos, o que vem acontecendo a cada ano, tendo em vista que na pandemia houve uma diminuição na quantidade de matrículas, principalmente nas faixas etárias onde a educação não era obrigatória (menos de quatro anos). “É um movimento natural e que agora vem em crescimento, vem se recompondo, então há uma expectativa do aumento do número nas matrículas”, diz.

Outro foco é a qualificação dos professores, onde as escolas deverão continuar investindo em 2024. 

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