Potencial de consumo da região alcança R$ 27,9 bi | aRede
PUBLICIDADE

Potencial de consumo da região alcança R$ 27,9 bi

Soma da movimentação nos municípios dos Campos Gerais aumentou acima da média nacional. Alta foi de 11,27% em relação a 2021

Depois dos gastos com habitação e com o veículo próprio, maiores gastos na região serão com alimentação dentro de casa
Depois dos gastos com habitação e com o veículo próprio, maiores gastos na região serão com alimentação dentro de casa -

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Soma da movimentação nos municípios dos Campos Gerais aumentou acima da média nacional. Alta foi de 11,27% em relação a 2021

A maior parte dos municípios da região dos Campos Gerais deverá fechar com um crescimento no consumo neste ano de 2022, comprovando a recuperação do período mais crítico da pandemia do coronavírus. O crescimento médio dos 27 municípios da região deverá atingir 11,27%, valor acima do esperado não apenas para o Sul do Brasil, mas também para todo o país. Os números são do IPC Maps, estudo realizado anualmente pela IPC Marketing Editora, que mostram a projeção do potencial de consumo dos municípios. A projeção aponta para um crescimento de 9,95% na região Sul do Brasil, e de 11,16% em âmbito nacional. 

O estudo do IPC Maps aponta que a soma do potencial de consumo dos 27 municípios da região dos Campos Gerais deve atingir R$ 27,98 bilhões neste ano de 2022, valor R$ 2,83 bilhões superior aos R$ 25,14 bilhões projetados para 2022. Trata-se de um valor que corresponde a 7,63% de todo o projetado para o Estado do Paraná, na casa dos R$ 366 bilhões. Em 2021, a projeção para o Paraná foi de R$ 322 bilhões. Já no Brasil, o consumo total deve alcançar a casa de R$ 5,64 trilhões, contra R$ 5,07 trilhões em 2021.

Entre os municípios da região, apenas três apresentaram quedas nominais no potencial de consumo: Porto Amazonas, na casa de 1,4%; Telêmaco Borba, com retração de 2%; e Castro, com baixa de 4,3%. Em valores, a maior queda foi de Castro, onde a retração projetada é de R$ 77,6 milhões, de R$ 1,76 bilhão para R$ 1,69 bilhão. Ainda assim, essas duas últimas cidades têm os maiores potenciais depois de Ponta Grossa – Enquanto Ponta Grossa lidera, com R$ 11,99 bilhões alcançados em 2022, Telêmaco Borba registra um potencial na casa de R$ 2,29 bilhões. No outro extremo, os menores potenciais de consumo são de Fernandes Pinheiro, com 110,5 milhões, e de Porto Amazonas, com R$ 125,4 milhões.

Os municípios que tiveram o maior crescimento do potencial de consumo foram Ventania e Tibagi, ambos na casa de 27%, com Ventania passando de R$ 203,6 milhões para R$ 260,1 milhões (alta de 27,7%), enquanto Tibagi cresceu de R$ 371,6 milhões para R$ 472 milhões (alta de 27,0%). Também cresceram na casa dos 20% Imbaú (23,8%), Curiúva (23,7%), Ortigueira (22,7%), Imbituva (22,2%) e Rebouças (20,6%). 

Em valores, a maior alta do potencial de consumo deverá ocorrer em Ponta Grossa, na casa de R$ 1,76 bilhão. Depois, os maiores crescimentos são previstos para Imbituva, de R$ 133,7 milhões, e para Tibagi, na casa dos R$ 100,36 milhões.

Cresce o consumo e o número de famílias da classe ‘A’

A maior parte do consumo da região é feita pela classe C. Ela corresponde a 39,6% do total consumido na região. O valor dessa classe, porém, caiu em relação ao ano passado – em 2021, as famílias da Classe C correspondiam a 40,2% do consumo regional. Neste caso, houve uma migração de famílias para classes mais altas – embora o consumo da Classe B também tenha caído, de 38,1% para 37,9%, o consumo da classe A, que possuem renda maior, passou de 11,5% em 2021 para 12,2% de todo o consumo regional. Já o consumo da classe D e E, ou seja, das famílias com renda menor, manteve-se em 10,2%. O detalhe é que, enquanto mais de 26% das famílias moradoras da região estão enquadradas na classe D e E (que representam 10,2% do potencial regional), as famílias da classe A correspondem a menos de 2% do total, e estas últimas representam 12% da movimentação financeira regional.

PG tem o 64º maior potencial do país

Ponta Grossa, o município com o maior potencial de consumo da região, apresentou crescimento de 17,28% em um ano. A soma da movimentação econômica no município deverá atingir a marca de R$ 11,99 bilhões ao final de 2022, valor R$ 1,76 bilhão superior ao projetado para 2021, de R$ 10,22 bilhões, e mais de R$ 3 bilhões superior ao resultado de 2020, de R$ 8,91 bilhões. Neste ano de 2022, a previsão é que o consumo em Ponta Grossa represente 0,212% de toda a movimentação econômica brasileira, valor que está crescendo anualmente nos últimos três anos – em 2021, esse percentual era de 0,201%; em 2020 era de 0,199%; e em 2019 o potencial de consumo da cidade representava 0,186% do nacional. A cidade tem o 5º maior potencial de consumo do Paraná e ocupa a 64ª posição brasileira.

Setores

Entre os setores, o maior valor será destinado para despesas de habitação, superior a R$ 5,5 bilhões. Logo depois aparecem os gastos com veículo próprio, na casa dos R$ 3 bilhões, seguido pela alimentação no domicílio, com R$ 2 bilhões. O valor projetado com gastos para a alimentação fora do domicílio está na casa de R$ 900 milhões.   

Imagem ilustrativa da imagem Potencial de consumo da região alcança R$ 27,9 bi
  
PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE