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Arrecadação federal cresce 17,4% na região em agosto

Montante obtido junto aos municípios da região foi de R$ 418 milhões, R$ 61 milhões a mais que o registrado em 2019

Aumento nas atividades econômicas da região fizeram a arrecadação crescer em agosto
Aumento nas atividades econômicas da região fizeram a arrecadação crescer em agosto -

Fernando Rogala

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Montante obtido junto aos municípios da região foi de R$ 418 milhões, R$ 61 milhões a mais que o registrado  em 2019

A arrecadação de tributos federais na região de Ponta Grossa cresceu 17,4% e atingiu o maior valor nominal para o mês de agosto. Somadas as arrecadações fazendárias e previdenciárias, foram recolhidos R$ 418,14 milhões junto aos 64 municípios abrangidos pela delegacia regional. Este é o segundo maior valor do ano, atrás apenas dos R$ 469 milhões contabilizados em janeiro, que reflete a movimentação de dezembro. Em agosto de 2019, o valor somado foi de R$ 356,71 milhões, o que representa um crescimento de R$ 61 milhões neste ano. Mesmo considerando a inflação oficial (IPCA) acumulada nos últimos 12 meses (2,44%), houve um aumento real de 14,8% nos valores arrecadados.

Entre os tributos, as contribuições previdenciárias tiveram uma alta de 21%, passando de R$ 181,2 milhões para R$ 220,2 milhões; enquanto que as fazendárias tiveram aumento de 12,7%, ao passar de R$ 175,4 milhões para R$ 197,8 milhões. A maior parte dos tributos teve crescimento em agosto, como o IR total (14,9%), IRPF (26,5%), IRPJ (23,7%), CSLL (20%), Cofins (28,6%), e PIS (29,5%). 

Em uma análise geral, Marcelo Catarossi, delegado-adjunto da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, atribui o crescimento regional a dois fatores específicos. “Atribuímos aos setores que tiveram a suspensão do pagamento de tributos por período, que tiveram os prazos suspensos e estão retomando o pagamento. E também, claro, creditamos a um retorno da atividade econômica”, informa. Por outro lado, dois tiveram queda, como IPI (-23,6%) e IRRF (-4,9%). “Alguns setores vão demorar um pouco mais para se recuperar, então temos que esperar mais alguns meses para avaliar de forma mais concreta, porque há períodos sazonais de alguns setores”, completou.

Já em âmbito nacional, informou o delegado, o crescimento foi na casa dos 4%. “Isso é um fator positivo, que mostra que a região e a cidade tem uma retomada de forma mais precoce que o restante do país”, relata Catarossi. Como os prazos da suspensão dos pagamentos se encerraram em todo o país, algo que impacta todo o Brasil, mostra que o principal impacto na região é, de fato, as atividades econômicas que estão refletindo em uma maior arrecadação. “O Brasil está retomando, mas essa diferença podemos creditar a uma retomada ainda maior da atividade econômica na região”, ressaltou o delegado da Receita Federal na região.

Valor está abaixo em relação a 2019

No acumulado do ano, o mês positivo de agosto foi o quarto no azul, igualando os quatro negativos, porém o valor recolhido nos oito meses soma R$ 2,84 bilhões, ainda inferior aos R$ 3,1 bilhões obtidos no mesmo período no ano passado, o que representa uma queda 8,09% em termos nominais. Isso ocorre porque dois meses tiveram uma queda bastante acentuada na arrecadação: abril, quando a baixa foi de 40,7%, e maio, quando a retração foi de 30,4%. Neste período, além da menor atividade econômica, devido à pandemia, quando muitas empresas suspenderam suas atividades, o Governo Federal postergou o pagamento de diversos impostos, refletindo em uma retração no valor recolhido.

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