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Decreto de Ratinho não contempla os Campos Gerais

Regionais de Saúde da região estão entre as mais bem posicionadas em baixo número de infecções e mortes

Gestores e profissionais da região se reuniram em videoconferência na última semana
Gestores e profissionais da região se reuniram em videoconferência na última semana -

Dhiego Tchmolo

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Regionais de Saúde estão entre as mais bem posicionadas em baixo número de infecções e mortes

A região dos Campos Gerais não será afetada com as novas restrições apontadas pelo Governo do Estado do Paraná conforme decreto 4942 publicado nesta terça-feira. A quarentena deve ser realizada em sete, das 22 Regionais de Saúde que abrangem o Estado, e que concentram 75% dos casos de Covid-19.

Para chegar ao número de municípios que devem restringir suas atividades nos próximos 14 dias, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o Índice Paraná, que avalia o número de casos, de óbitos e de ocupação de leitos hospitalares em cada região. "Estamos tomando atitudes para não colapsar o sistema de saúde e para salvar vidas", destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O Paraná é o estado com menor taxa de contaminação de Covid-19 por 100 mil habitantes do país. O Brasil tem média de 622 pessoas, e o Paraná de 179. "Estamos na base desta pirâmide, e temos que nos orgulhar de ser um Estadode referência na prevenção", exulta Ratinho.

As regiões de Cascavel, Cornélio Procópio, Cianorte, Curitiba e Região Metropolitana, Londrina e Foz do Iguaçu é que foram contempladas no decreto estadual. As medidas vão impactar quase 6,3 milhões de pessoas, em 134 cidades do Paraná. As duas regiões que abrangem o território da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) - 3ª e 21ª Regionais de Saúde - aparecem em 15º e 20º lugar no Índice Paraná, respectivamente. As sete regiões apontadas estão acima da média do Estado 1,3. A 3ª Regional conta com Índice de 0,73 e a 21ª, de 0,55. Cascavel, que aparece no topo conta com índice de 2,08, e Umuarama, por índice, de 0,54.

Entre as ações do decreto, a suspensão dos serviços não essenciais por 14 dias (prorrogável por mais sete, se necessário); a realização de reuniões, preferencialmente presenciais, ou com, no máximo, cinco pessoas e respeitando a distância mínima de dois metros entre elas; transporte público atendendo somente os funcionários dos serviços considerados essenciais; fica proibida a circulação de pessoas em vias públicas das 22h às 5h; funcionamento dos mercados ficará restrito de segunda a sábado, das 7h às 21h; fica suspenso o funcionamento de serviços de conveniência em postos de combustíveis – exceto nas rodovias; restaurantes e lanchonetes poderão atender somente no sistema drive-thru, delivery ou take away (retirada no balcão); também serão suspensas as cirurgias eletivas diante da escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares.

Conforme o secretário de saúde do Estado, Beto Preto as ações do Governo se devem ao aumento considerável de casos nos últimos dias. Sendo que nesta terça-feira houve o número recorde de casos e de mortes no Paraná: 1.536 novas confirmações e 36 pacientes faleceram. "Em 15 dias dobramos os casos no Estado", apontou.

Apesar do Governo destacar o aumento do número de UTI's adulto, os gestores não descartam a possibilidade de colapso no sistema. "Em 30 anos foram montados 1.200 leitos de UTI adulto, e nos últimos 100 dias disponibilizamos mais 800", enumerou Ratinho. Apesar disso, o governador ressalta a dificuldade de contratar profissionais intensivistas e medicamentos para esses internamentos.

Com as medidas adotadas, o Estado pretende alcançar novamente o isolamento de 55% nesses municípios, além de diminuir a taxa RT (de contágio), hoje de 1,37 no Estado. "Para começarmos a diminuir a curva temos que abaixar de 1", explica o secretário de saúde.

Regionais

Antes do anúncio e publicação do decreto 4942, o governador Carlos Massa Ratinho Junior participou de webconferência com os presidentes das Associações Microrregionais do Estado. "Estamos construindo e passando soluções para serem tomadas em conjunto", disse, destacando que, primeiramente essas sete regionais passarão pela "quarentena mais restritiva", mas que outras ações podem ser tomadas durante a evolução da doença.

Conforme o presidente da AMCG, prefeito de Jaguariaíva, as informações passadas pelo Estado foram de suma importância para balizar as próximas ações. "Vimos que a nossa região está com uma situação melhor que outras do Paraná, e, portanto, temos que continuar desempenhando ações para conter o vírus", avalia, lembrando que as medidas devem tomadas por toda a população.

Informações da assessoria de imprensa.

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