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Região oferta 2,7 mil vagas de emprego em cinco meses

Levantamento da UEPG aponta crescimento da oferta de trabalho nos municípios dos Campos Gerais 

Serviços e construção civil foram os principais setores a ofertar vagas de emprego na região
Serviços e construção civil foram os principais setores a ofertar vagas de emprego na região -

Da Redação

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Levantamento da UEPG aponta crescimento da oferta de trabalho nos municípios dos Campos Gerais 

Um boletim publicado pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (Nerepp) da UEPG, organizado pela professora Augusta Pelinski Raiher, analisa a dinâmica de emprego nos municípios dos Campos Gerais entre janeiro e maio de 2019. Segundo o grupo de pesquisa, nesses cinco meses a região criou 2736 novos postos de trabalho.

Dentre os destaques, estão o município de Ponta Grossa, com a criação de 1008 novas vagas; Ortigueira, com 420 novos postos de trabalho; e Jaguariaíva, com a criação de 350 vagas. Somados, estes três municípios compõem 65% das novas vagas criadas na região no início de 2019. O principal setor responsável pelo crescimento do mercado de trabalho, segundo a publicação, é o de serviços, que criou 1047 novas vagas no período analisado, seguido pela construção civil, com 672 novos postos, e a indústria, com 404 novas vagas.

O crescimento também é verificado em âmbito estadual. No entanto, a dinâmica de aumento é superior na região dos Campos Gerais do que na média do Paraná. Em âmbito nacional, por sua vez, há um decréscimo na criação de vagas de emprego: foram 30.103 vagas a menos do que no mesmo período de 2018.

A maior parte dos municípios dos Campos Gerais melhorou sua dinâmica de emprego na comparação entre 2018 e 2019. O Nerepp destaca a evolução de Piraí do Sul, que teve um desempenho negativo nos primeiros meses de 2018 (-453 vagas), e incrementou, em 2019, 118 novos postos de trabalho. Da mesma forma, Carambeí teve um saldo negativo de 143 vagas neste período de 2018, e a criação de 205 vagas em 2019.

A publicação destaca ainda que quatro municípios tiveram a perda de postos de trabalho: Reserva, que perdeu 79 vagas; Imbaú, 68; Porto Amazonas, com menos 66 postos de trabalho; e Palmeira, que perdeu 31 postos. Esse resultado é atribuído pelo grupo de pesquisa ao desaceleramento da dinâmica da indústria e agropecuária nestes municípios.

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